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Ciclone no Sul: ventos de até 133 km/h geram danos em quase 50 cidades

Um dos municípios teve 400 pessoas afetadas pelo destelhamento de casas. Houve também quedas de árvores e postes

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Reprodução/Defesa Civil do Rio Grande do Sul
Reprodução imagem colorida de céu carregado de nuvens em Porto Alegre
1 de 1 Reprodução imagem colorida de céu carregado de nuvens em Porto Alegre - Foto: Reprodução/Defesa Civil do Rio Grande do Sul

Ao menos 48 cidades do Rio Grande do Sul tiveram danos após ventos de até 133 km/h. A informação foi divulgada pela Defesa Civil do estado nesta quinta-feira (24/10). O município de Igrejinha foi onde o vento se apresentou com mais força, mas outras duas cidades tiveram ventania acima de 100 km/h.

Em Erechin, o vento chegou a 122 km/h e a 104 km/h em Santa Maria. Por causa dos ventos fortes, houve destelhamentos de casas e prédios públicos, quedas de árvores e postes, falta de energia nos 48 municípios. O prejuízo humano que foi reportado é de uma mulher de Sapucaia do Sul. Ela teve ferimentos na cabeça, mas não corre risco de morte.

O município com mais pessoas afetadas pelo vento e destelhamento de moradias foi Sarandi, onde 400 vão precisar de lonas para lidar com as consequências da ventania.

A ventania no Rio Grande do Sul acontece no contexto do ciclone extratropical que se formou na divisa do estado com o Uruguai da noite da quarta-feira para esta quinta-feira (24/10).

A mudança no tempo já causou transtornos no Uruguai na tarde da quarta-feira. A cidade de Paysandú viu as ruas ficarem alagadas e carros serem arrastados pela força da água. Na tarde desta quinta, imagens da meteorologista Franciele Trassante da Defesa Civil registraram o céu carregado de nuvens escuras em Porto Alegre.

Veja:

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia previsto a formação do ciclone pela interação de áreas de instabilidade com um centro de baixa pressão.

Após a ventania, a expectativa, conforme a previsão do Inmet, é que as chuvas venham com grandes volumes acumulados. Os ventos de acima de 100 km/h superaram a previsão, pois eram esperadas rajadas no máximo até este limite.

Outras regiões

Como o deslocamento habitual de ciclones é para áreas de alto-mar, tempestades são previstas no oeste do Paraná e centro-oeste do planalto sul de Santa Catarina.

Os volumes de chuva e as rajadas de vento estão com maior probabilidade de ocorrer em regiões brasileiras próximas ao Uruguai, norte da Argentina e ao Paraguai. Para demais áreas, a expectativa é que haja ventania, mas que a chuva seja menos intensa.

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