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- Foto: Foto: Aline Massuca/ Metrópoles
Rio de Janeiro – Com a tragédia causda pelas chuvasde Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na última semana, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade caiu cerca de 2%. De acordo com uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o prejuízo é de R$ 665 milhões, considerando apenas o dano direto a empresas.
Segundo o levantamento, que ouviu 286 empresas de Petrópolis, entre os dias 16 e 18 de fevereiro, o temporal de terça-feira (15/2) impactou 65% das empresas do município. Quase 85% delas ainda não tiveram as atividades restabelecidas.
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Livraria Nobel ocupa o ponto há 20 anos
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Livraria que existe há mais de 20 anos na cidade perdeu mais de 15 mil obras
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Forte chuva que assolou Petrópolis na última terça-feira (15/2) fez livraria perde 50% do estoque
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Minimercado no centro de Petrópolis precisou jogar a maior parte dos produtos no lixo
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Lama cobre alimentos de loja no centro de Petrópolis
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Com movimento lento desde o início da pandemia, muitos não sabem o que será de suas lojas agora
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Pelo menos 70% dos alimentos foram para o lixo
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Depósito da livraria ficou com 3 m de lama e água
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O estudo aponta também que a expectativa é de que os empresários levem, em média, 13 dias para retomar o pleno funcionamento. No entanto, um a cada três empreendedores não sabem dizer ao certo quando será possível retomar os negócios.
Além da perda material, 11% das empresas relatam o desaparecimento ou morte de funcionários. “Vi empresários aos prantos diante da tragédia. Precisamos dar a mão para essas pessoas, para superar esse momento muito difícil. Fiquei muito chocado com o que vi em Petrópolis”, afirma o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
A pesquisa ainda mostra outros prejuízos: 35% relataram o impacto direto na área de vendas. A mesma proporção teve problemas na produção e 30% na área administrativa. Uma em cada quatro empresas impactadas chegou a ter sua produção totalmente paralisada.
A maior dificuldade foi o alagamento no entorno do estabelecimento, apontado por 76,8% dos entrevistados, seguido por falta de energia ou telefone, com 60%. Três a cada dez empresas tiveram alagamentos em seu interior, e duas em cada dez, registraram danos na estrutura física.
Demandas urgentes
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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Chuvas deixaram rastro de destruição
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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Tragédia em Petrópolis já vitimou mais de 230 pessoas
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Moradores ajudam na procura por vítimas
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Número de mortos em Petrópolis chega a 193 - a tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
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Equipe de resgate em Petrópolis
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Morro da Oficina, um dos mais atingidos pela chuva
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Cachorros sendo resgatados em zona risco em Petrópolis
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Rastro de destruição
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Buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis
Luciano Belfort/Especial Metrópoles
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Morro da Oficina tem novo risco de desmoronamento
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Bombeiros fazem buscas por sobreviventes no Morro da Oficina, em Petrópolis
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Pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no local, segundo a prefeitura
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Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas
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Moradores também buscam familiares e objetos pessoais
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Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos
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Há rastros de destruição por toda a região
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As buscas por vítimas continuam
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Morro da Oficina é um dos locais mais atingidos pela forte chuva em Petrópolis (RJ)
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Limpeza das ruas e bueiros (34%), escoamento de água (32%) e a retomada de serviços essenciais (23%) estão entre as medidas urgentes indicadas pelos empresários. Além disso, também foram cobradas políticas de planejamento urbano (35%), limpeza dos rios (29%) e políticas de habitação que impeçam ocupações irregulares (27%). Houve ainda demanda de crédito (30%), postergação do pagamento de impostos (25%) e suporte a famílias (20%).