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A chuva que caiu em Florianópolis nessa terça-feira (28/11), superando a média histórica do mês de novembro inteiro em apenas um dia, teve também outra característica peculiar: pode ter sido uma “chuva de montanha”. E essa pode ser uma das razões da alta diferença de volumes entre o sul e o norte da Ilha.
O fenômeno chamado de chuva de montanha (ou de relevo ou orográfica) pode ter relação com a geografia da Ilha. Conforme o painel AgroConnect, da Epagri/Ciram, choveu, nas 24 horas de terça-feira, 111 milímetros no Norte da Ilha (estação de Carijós) e 193 milímetros no Itacorubi (Cetre/Epagri). Já na Lagoa do Peri, foram 168,6 mm, e, na estação da Casan, 170,2 mm.
Especialista explica a chuva
O meteorologista da Epagri, Marcelo Martins, explica que as estações de Florianópolis raramente vão medir a mesma coisa, justamente em função da orografia da Ilha, ou seja, as nuances do relevo (morros, montanhas, por exemplo).
“Pode estar chovendo em Florianópolis toda, mas é muito difícil elas [as estações] marcarem a mesma coisa”, diz Marcelo.
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