China enviará IFA para 16 milhões de doses de vacina, diz embaixador
A governadores brasileiros, Yang Wanming, informou que novos lotes de insumo chegam nos próximos dias
atualizado
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São Paulo – O embaixador da China do Brasil, Yang Wanming, informou a governadores nesta quinta-feira (20/5) que a China liberou insumo farmacêutico ativo (IFA) para fabricação de 16,6 milhões de doses da Coronavac e da vacina Astrazeneca. Segundo ele, os novos lotes chegam nos próximos dias.
Veja post do diplomata:
Na conversa com o Fórum dos Governadores, informei a liberação dos novos lotes de IFA pra produzir no total 16. 6 milhões de doses da Coronavac e Vacina AstraZeneca, que chegarão no🇧🇷 nos próximos dias. A🇨🇳, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida em parceria de vacinas. pic.twitter.com/RZ7NKMvKUi
— Yang Wanming (@WanmingYang) May 20, 2021
“A China vai continuar a fornecer insumos para o Brasil e não vamos colocar obstáculos políticos, nem tratamento diferenciado na liberação de insumos para a Coronavac ou para a vacina AstraZeneca. Desejamos o máximo de esforço”, afirmou Yang Wanming.
De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), foi feito um acordo para regularizar o cronograma de entrega do IFA e ampliar relação de respeito e investimentos entre os dois países.
A expectativa é de que haja insumo suficiente para vacinar de toda população brasileira que faz parte do grupo prioritário até setembro.
Escassez de vacina
Tanto a Fiocruz como o Instituto Butantan, responsáveis pela vacinda da Astrazeneca e pela Coronavac, estão com a produção suspensa por falta de matéria-prima.
A Fiocruz interrompeu nesta quinta-feira (20/5), e o Butantan na semana passada. No caso do instituto ligado ao governo de São Paulo, além do atraso na entrega de insumos, a quantidade liberada foi menor que a prevista.
Na quarta-feira (19/5), Doria informou que a China liberou 3 mil litros, em vez dos 4 mil litros que haviam sido anunciados. A entrega deste primeiro lote, que deveria ter chegado no início da abril, está prevista para o próximo dia 25.
Para o governador de São Paulo, João Doria, os atrasos se devem a entraves diplomáticos gerados por ataques do governo brasileiro ao país asiático. O Ministério da Saúde nega crise com o governo chinês.
No Fórum, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), argumentou que ataques feitos pelo governo federal à China não representam a opinião dos governadores.