Brasil recebe 1 milhão de doses da vacina do consórcio Covax Facility
Brasil recebeu 1.022.400 de doses contra o coronavírus em primeiro lote de imunizantes enviados pela aliança internacional
atualizado
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A Covax Facility, uma aliança internacional coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir vacinas contra a Covid-19, enviou o primeiro lote ao Brasil. No total, 1.022.400 doses chegaram ao país por volta das 18h deste domingo (21/3). São doses da vacina Oxford/AstraZeneca em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A carga chegou ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O ministro das Comunicações, Fabio Faria, fez o anúncio oficial na tarde deste domingo (21/3).
Veja:
⚠️ #URGENTE | Acaba de chegar ao Brasil a primeira remessa de vacinas adquiridas por meio do consórcio global Covax Facility. Neste primeiro lote, são 1.022.400 doses do imunizante AstraZeneca/Oxford. Mais 1,9 milhão de doses devem ser liberadas até o final do mês. 💉🇧🇷
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria) March 21, 2021
De acordo com comunicado do consórcio, a projeção é que sejam enviadas 330 milhões de doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca na primeira metade de 2021 para 145 países integrantes da aliança, que reúne mais de 150 nações.
Para o Brasil, serão cerca de 42 milhões de doses até o fim de 2021, segundo a previsão oficial. O próximo lote deve chegar em abril: serão mais 2,2 milhões de doses.
O envio foi confirmado no sábado (19/3) pela representante da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Galiano.
Galiano enviou carta ao ministro da Saúde, que ainda é o general Eduardo Pazuello. “É com satisfação que informamos que o primeiro embarque, referente a 1.022.400 doses da vacina contra Covid-19, adquiridas através do mecanismo Covax, chegará ao Brasil no dia 21 de março de 2021”, disse na carta.
O Ministério da Saúde deu uma nova diretriz e autorizou, neste domingo (21/3), estados e municípios a utilizarem, de imediato, todas as vacinas armazenadas para garantir a 2ª dose como 1ª dose. Segundo a pasta, o objetivo é ampliar o número de imunizados contra a Covid-19 no Brasil.
A decisão do ministro Eduardo Pazuello, segundo nota da pasta, levou em conta a previsão de entregas semanais do Butantan e da Fiocruz, que aceleraram a produção a partir da chegada de matéria-prima (IFA) importada, garantido assim a estabilização das distribuições aos estados por parte do ministério.
A medida já vinha sendo estudada há cerca de duas semanas e foi atendida após garantia da segurança das entregas por parte dos fornecedores.
“Com a aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação esta semana, imunizando uma grande quantidade da população brasileira, salvando e protegendo mais vidas”, afirmou o ministro Pazuello.