Chegada de Stédile à CPI do MST é marcada por confusão
Número de pessoas no local fez com que Stédille precisasse ser escoltado por parlamentares para conseguir chegar ao plenário
atualizado
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A chegada de João Pedro Stédile à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi marcada por uma confusão. O líder do MST chegou à Câmara dos Deputados no início da tarde desta terça-feira (15/8), acompanhado de dezenas de integrantes do grupo.
O número de pessoas no local fez com que Stédile precisasse ser escoltado por parlamentares para conseguir chegar ao plenário, que tem capacidade para 80 pessoas. Durante a confusão, pessoas que estavam no local discutiram com seguranças da Polícia Legislativa.
Após o início da sessão, o presidente da comissão, deputado Zucco (Republicanos-RS), limitou a entrada no plenário a apenas parlamentares, assessores e imprensa.
A participação de Stédile foi solicitada por diversos parlamentares de oposição. Entre eles o deputado Kim Kataguiri (União-SP), que alegou, em requerimento, que as “declarações públicas” de Stédile sobre “invasões de terra” podem levantar questões sobre possíveis ilegalidades.
Desde a instalação, em maio deste ano, o colegiado ouviu diversos representantes de movimentos sociais que defendem a ocupação de terras. Entre eles o líder da Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade, José Rainha Júnior.