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Em pacto ecológico, Lula reforça “conciliação” e “diálogo” dos Poderes

Lula, Barroso, Lira e Pacheco se reúnem nesta quinta-feira (21/8), no Palácio do Planalto, para assinar pacto ecológico entre Poderes

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assinaram, nesta quinta-feira (21/8), o Pacto Pela Transformação Ecológica entre os Poderes.

O documento traz uma série de medidas a serem implementadas pelas três esferas para promover a transformação ecológica no país. Entre as ações o plano prevê que o Legislativo priorize projetos de lei relacionados à questão ambiental.

Além disso, o governo federal deverá ampliar o financiamento e reduzir custos de créditos para setores e projetos relacionados ao tema.

“Agradeço ao senador Pacheco e ao deputado Arthur Lira, cujas atuações em torno dessa aliança simbolizam a força do diálogo e a vital importância da conciliação em tempos de desafios”, destacou Lula.

Em discurso, o chefe do Executivo destacou o “profundo simbolismo” do dia. “Esse pacto sinaliza que não é uma política de governo, mas uma política de Estado perene e inclusiva”, explicou.

“Minha responsabilidade era tentar recuperar esse país a viver na normalidade, na democracia. A democracia é uma sociedade em movimento, brilhando por conquistar cada vez mais direitos. Minha alegria é dizer para vocês que estou plenamente satisfeito de juntar os Poderes aqui. Demonstra com muita clareza que o Brasil voltou à normalidade civilizatória”, comentou Lula.

Liderança ambiental

Presidente do STF, Barroso disse que o problema ambiental “não é mais das futuras gerações”, mas uma questão atual. Ele também falou em “superar o negacionismo”.

“Ainda tem gente que acredita que não que nós temos um problema real afetando a humanidade, apesar de quase a totalidade de cientistas documentarem que é a atuação do homem na terra que está produzindo essas consequências”, ressaltou.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, chamou o pacto de ampliação da defesa dos direitos humanos. “A transformação ecológica é uma mudança nos paradigmas econômicos, a partir uma relação saudável com a natureza e seus biomas”, afirmou.

“Nenhuma outra nação dispõe de uma capacidade natural equivalente à nossa. São inúmeras as valências que nos colocam, facilmente, no rumo da sustentabilidade. A liderança ambiental é nossa vocação natural”, destacou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apresentou projetos voltados à pauta ambiental recentemente aprovados na Casa Legislativa. O deputado também ressaltou a mobilização da sociedade com o tema.

“Diante de eventos climáticos extremos, como a recente catástrofe no Rio Grande do Sul, cidadãos e organizações espontaneamente mobilizaram-se para, junto com as autoridades governamentais, prover socorro às vítimas. A sociedade mostra, assim, consciência de que os problemas ambientais são problemas coletivos. Todos devemos trabalhar juntos para enfrentá-los e, mais importante ainda, para preveni-los”, discorreu Lira.

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