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Chefe do tráfico no Jacarezinho fugiu de operação vestido de mulher

De acordo com investigadores, Fred do Jacarezinho ordenou ataque a policiais civis durante Operação Exceptis, a mais letal da história do RJ

atualizado

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1 de 1 Operação no - Foto: Wilton Junior/Estadão

Rio de Janeiro – Apontado pela polícia como líder do tráfico na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, Felipe Ferreira Manoel, o Fred do Jacarezinho, é procurado e há recompensa para quem der informações sobre o seu paradeiro.

De acordo com investigadores, Fred ordenou o ataque aos policiais no decorrer da Operação Exceptis e fugiu da comunidade disfarçado, vestido de mulher, durante o confronto que deixou 28 mortos, entre eles o policial civil André Frias.

De acordo com relatório de inteligência da operação, ao qual o Metrópoles teve acesso, Fred divide a liderança da favela do Jacarezinho com Adriano de Souza Freitas, conhecido como Chico Bento ou Mãozinha.

Ele é um criminoso foragido do sistema penitenciário e possui quatro mandados de prisão em aberto, fruto das 13 anotações criminais em seu “currículo”, pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo.

O relatório da inteligência policial também aponta Sandra Helena Ferreira, a Sandra Sapatão, como líder da venda de drogas na favela, completando a trinca de bandidos que dividem o controle do território.

Chico Bento tem quatro mandados de prisão em aberto e 14 anotações criminais por homicídio qualificado, tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo. Já Sandra Sapatão conta com três mandados de prisão pendentes.

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 Sandra Helena Ferreira Gabriel, a Sandra Sapatão
Adriano de Souza Freitas, o Chico Bento ou Mãozinha
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Felipe Ferreira Manoel, o Fred do Jacarezinho

Divulgação
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Sandra Helena Ferreira Gabriel, a Sandra Sapatão

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Adriano de Souza Freitas, o Chico Bento ou Mãozinha

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Segundo a polícia, o criminoso está refugiado na comunidade do Mandela, vizinha ao Jacarezinho, também na zona norte. A fuga permitiu que ele escapasse da ação mais letal da história do Rio.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, os 27 mortos têm ligações com o crime organizado. Na ação, três policiais civis também ficaram feridos no tiroteio, além de dois passageiros do metrô, atingidos dentro do vagão.

O MPRJ criou, na manhã de terça-feira (11/5), uma força-tarefa para investigar a ação da polícia ao longo da operação. Ela será coordenada pelo promotor André Luís Cardoso. O grupo vai apurar a conduta dos policiais durante a operação.

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