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Chefe da Secom mostra cenário de destruição no Planalto: “Marginais”

Ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta exibiu cenas do interior do Palácio do Planalto após atos de vandalismo

atualizado

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1 de 1 GSI - Foto: Felipe Torres/Metrópoles

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT-RS), exibiu, no início da noite deste domingo (8/1), o cenário encontrado no segundo andar do Palácio do Planalto, onde vândalos bolsonaristas depredaram o patrimônio público em protestos antidemocráticos.

Em vídeo, o ministro mostrou o estado da sala onde trabalha: “Como vocês podem ver, foi tudo destruído. Isso é uma coisa criminosa que foi feita aqui. Isso é uma coisa revoltante”.

Na sequência, o ministro filmou mesas e cadeiras reviradas, além de equipamentos e obras de arte destruídas. “É inacreditável o que foi feito aqui no Palácio [do Planalto]. São marginais. Têm de ser tratados como criminosos que fizeram isso contra a democracia e contra o Brasil”, prosseguiu Pimenta.

Assista:

Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Por volta das 14h40, criminosos do grupo invadiram o Congresso Nacional, sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.

Os vândalos quebraram vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos (veja fotos do interior do Palácio do Planalto depredado). Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão receberam ameaças.

O último alvo dos extremistas foi o Supremo Tribunal Federal (STF), invadido por volta das 15h45.

“Deus está do nosso lado e vai jogar todo o gás para eles de volta”, disse um dos criminosos que invadia a Corte. “A polícia está conosco. A PM liberou para gente ficar aqui”, afirmou outro bolsonarista.

Decreto de intervenção federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do DF, por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O objetivo é frear a depredação que manifestantes bolsonaristas promovem nos prédios dos Três Poderes.

Ricardo Garcia Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, comandará a operação. A medida valerá, inicialmente, até 31 de janeiro.

A intervenção só afeta a área da segurança pública. Não há alteração nas outras atribuições sob responsabilidade do governador Ibaneis Rocha (MDB).

O decreto assinado por Lula permite que as Forças Armadas atuem na capital federal para retomada da ordem pública.

Antes de a medida ser decretada, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) acionou a Polícia Militar para conter os manifestantes, mas não teve êxito.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também havia determinado o emprego da Força Nacional, o que também não foi suficiente para conter os vândalos.

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