Chefe da PM promete apuração rápida após morte de policial: “Covardia”
PM Vaneza Lobão investigava atuação de milícias. Ela foi executada na sexta-feira (24/11) em frente ao portão de casa no Rio
atualizado
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O secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), Luiz Henrique Pires, afirmou que o assassinato de policial que investigava milícia é uma “agressão ao Estado” e prometeu celeridade nas investigações do caso. Vaneza Lobão foi morta a tiros na sexta-feira (24/11), em frente ao portão da casa dela em Santa Cruz, zona oeste da capital fluminense.
A PM investigava o envolvimento de policiais militares com facções e com o jogo do bicho. Ela foi executada após criminosos encapuzados saírem de um carro preto e dispararem tiros de fuzil contra ela.
Cabo da Polícia Militar, Vaneza era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar do Rio, vinculada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar. Durante o velório da policial, o secretário afirmou que o assassinato é uma “agressão e uma covardia”.
“A morte de qualquer policial militar já é uma agressão ao Estado, é uma agressão à instituição. E aí, por ela trabalhar na área [que investigava a milícia] se torna mais inaceitável ainda”, afirmou o secretário, durante o velório da PM na tarde deste domingo (26/11). A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
Pires prometeu rapidez nas investigações para encontrar os acusados da morte da policial. Segundo relatos iniciais, os criminosos estavam esperando a policial em frente à casa dela. Sem dar mais detalhes, o secretário afirmou que há uma linha de investigação em andamento sobre o crime.
“A gente vai continuar trabalhando [no combate ao crime organizado] da mesma forma, agora com mais intensidade, porque nós temos um objetivo que é prender quem mandou matar a nossa policial militar”, disse o secretário.
Entenda o caso
Vaneza Lobão, policial militar assassinada no Rio de Janeiro, tinha 31 anos e estava lotada na corporação desde 2013. Ela atuava na investigação de policiais ligados a milícias, e foi morta na porta de casa por um grupo de criminosos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, o crime ocorreu na Rua Passo da Pátria, em Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio. Os criminosos armados atiraram contra Vaneza na porta da casa dela e fugiram.
Cabo da Polícia Militar, Vaneza era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar do Rio, vinculada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
O órgão tem, entre outras atribuições, a função de receber denúncias e instaurar sindicâncias contra militares. Dentre os casos analisados, estão os de PMs ligados a milícias.