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CGU determina demissão de Weintraub da Unifesp por abandono de cargo

Abraham Weintraub foi ministro da Educação durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele passava por investigação interna da Unifesp

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Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos curtos, pretos e olha seriamente para a camera abraham weintraub
1 de 1 Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele tem cabelos curtos, pretos e olha seriamente para a camera abraham weintraub - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, do cargo que tinha na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A razão seria faltas injustificadas. A portaria com a demissão foi publicada nesta quarta-feira (7/2).

Ele era alvo de investigação interna da universidade por causa das faltas sem justificativa. Conforme o Portal da Transparência, o ex-ministro era professor do magistério superior desde 2014 e deveria cumprir carga horária de 40 horas semanais.

Denúncia contra Weintraub

Após denúncia na ouvidoria da Unifesp, em abril de 2023, foi aberta apuração interna da instituição. Desde então, ele teve o salário suspenso. A mulher dele, Daniela Weintraub, também foi alvo de uma investigação interna por faltas injustificadas.

Além da demissão, a CGU determinou que o ex-ministro fique impedido de ser nomeado ou tome posse de cargos de comissão ou de confiança do Poder Executivo Federal pelo prazo de 8 anos.

Ex-ministro da Educação

Abraham foi ministro da Educação entre 2019 e 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro. Ele pediu exoneração do cargo após viajar para os Estados Unidos.

De acordo com o Portal da Transparência, após deixar o ministério, ele ficou quase dois anos sem receber salários da União. Em junho de 2022, passou a receber mensalmente uma quantia bruta de R$ 4.520,16, que foi paga até março de 2023.

Em agosto de 2023, o ex-ministro disse em uma live, no YouTube, que ele e a esposa se afastaram da universidade no fim de 2018. O ex-ministro afirmou que, após deixar o Ministério da Educação e se mudar para exterior, pediu licença não remunerada.

À época, ele disse ainda que estava sendo perseguido politicamente.

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