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São Paulo – As ruas na região central de São Paulo estavam praticamente vazias neste sábado (26/12), segundo dia de regras mais rígidas de quarentena impostas pelo governo estadual devido à pandemia do novo coronavírus.
Desde sexta-feira (25/12), o estado está na fase vermelha do Plano São Paulo, que permite apenas a abertura de comércio e serviços essenciais, como farmácias, mercados e padarias até este domingo (27/12). As restrições voltam a valer nos dias 1º, 2 e 3 de janeiro.
A maior parte dos estabelecimentos estava fechada na região da rua 25 de Março. A equipe do Metrópoles verificou que duas lojas de roupas, uma na rua São Bento e outra na Barão de Itapetininga, decidiram abrir as portas, contrariando as regras estabelecidas pelo governo estadual.
Uma movimentação mais intensa foi vista na loja da Armarinhos Fernando, na 25 de Março. Segundo o gerente da unidade, Ondamar Antônio Ferreira, a rede tem autorização para funcionar como supermercado. “No nosso caso, a gente tem a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) de supermercado, com venda de produtos essenciais. Se não fosse por isso, não poderíamos funcionar”, afirmou.
A subprefeitura da Sé informou que o estabelecimento está autorizado a exercer suas atividades, além de cumprir as exigências necessárias para funcionamento. “A venda no local é realizada por sistema delivery. Na Rua Lucrécia Leme, esquina com a 25 de Março, onde se localiza o estabelecimento, há uma base fixa da Sub Sé e Polícia Militar, com fiscalização constante”, assinalou.
Desde o início da quarentena, segundo a prefeitura, 1.311 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras vigentes. Desse total, 885 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. O valor da multa é de R$ 9.231,65, aplicada a cada 250m². Os estabelecimentos devem solicitar a desinterdição na subprefeitura da região.