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Censura ao Datafolha em SP pedida por Russomanno é mantida pela Justiça

Instituto vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para divulgar dados de intenção de voto na capital paulista

atualizado

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Celso Russomanno 3
1 de 1 Celso Russomanno 3 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – A censura à última pesquisa do instituto Datafolha com intenções de voto para a prefeitura de São Paulo foi mantida pelo juiz eleitoral Marco Antonio Martin, da 1ª Zona Eleitoral da cidade, nesta quarta-feira (11/11).

Foi um negativa de recurso do Datafolha ao mesmo juiz, que na terça (10/11) aceitou pedido da coligação do candidato Celso Russomanno (Republicanos) para suspender a divulgação do levantamento.

Segundo a decisão liminar mantida pelo juiz, “ao que parece a pesquisa eleitoral ora impugnada está em desacordo com a legislação e a jurisprudência eleitoral”.

O Datafolha informou que agora irá recorrer ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo.

Segundo a decisão liminar mantida pelo juiz, “ao que parece a pesquisa eleitoral ora impugnada está em desacordo com a legislação e a jurisprudência eleitoral”.

Entre os aspectos que não estariam em conformidade com a lei, segundo o pedido da campanha de Russomanno aceita liminarmente pela Justiça Eleitoral, estão a “ausência de ponderação dos entrevistados quanto ao nível econômico, irregular fusão de estratos quanto ao grau de instrução dos entrevistados e simulação tendenciosa de segundo turno diante da ausência de simulações sem a presença do candidato à reeleição Bruno Covas.”

Variáveis

Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, disse à Folha de S.Paulo que o instituto utiliza como referência nas eleições de 2020 as mesmas variáveis de planejamento amostral e ponderação dos dados que há mais de 35 anos ditam o monitoramento dos pleitos da cidade de São Paulo, com o objetivo de representar todos os estratos do eleitorado paulistano.

Russomanno procurou a Justiça para barrar a divulgação em um momento em que derrete nas nas pesquisas e vê sua vaga no segundo turno ameaçada. Ele disse nesta segunda, em debate da Folha e do Uol, que não é contra as pesquisas, mas que elas precisam seguir as regras legais.

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