Censo: quilombolas e indígenas são mais jovens que população nacional
O índice de envelhecimento da população indígenas e quilombolas é significativamente menor do que o índice da população residente no Brasil
atualizado
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Os grupos populacionais formados por indígenas e por quilombolas mostram uma tendência menor de envelhecimento do que a população residente no Brasil. É o que mostra o Censo Demográfico 2022: Quilombolas e Indígenas, por sexo e idade, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (3/5).
No Brasil, o índice de envelhecimento para a população residente (203,1 milhões) é de 80,03 —, esse número indica que há 80 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 pessoas de até 14 anos residindo no país.
Para entender esse indicador, é preciso perceber que quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Ou seja, o Brasil, como um todo, tem uma população mais velha em comparação com indígenas e quilombolas.
Quando é realizada a análise do índice de envelhecimento com esses grupos populacionais, esse número (80,03) reduz consideravelmente.
Indígenas e quilombolas são mais novos
A população indígena — que corresponde a 1.694.836 de pessoas — apresenta um índice de envelhecimento de 35,55, totalizando 35 indígenas de 60 anos ou mais para cada 100 indígenas de até 14 anos no país.
Para os 1.330.186 quilombolas, esse número é de 54,98. Desta forma, o Brasil tem 54 quilombolas de 60 anos ou mais para cada 100 quilombolas de até 14 anos.