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Censo Escolar de 2020 aponta redução em matrículas do ensino básico

Pesquisa foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas e Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta sexta-feira (29/1)

atualizado

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carteiras em sala de aula
1 de 1 carteiras em sala de aula - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em 2020, as matrículas escolares no ensino básico brasileiro tiveram redução de 1,2%. Segundo a primeira fase do Censo Escolar 2020, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas e Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta sexta-feira (29/1), foram registradas 47,3 milhões de matrículas nesta fase de ensino no Brasil.

O levantamento mostra que houve redução de 579 mil matrículas em comparação ao ano de 2019, o que representa queda de 1,2%. Segundo a Lei de Diretrizes de Educação (nº 9.394/96), a educação básica engloba a pré-escola, o ensino fundamental e o ensino médio.

Em 2020, a rede que mais computou matrículas no ensino básico foi a municipal, com 48,4% dos registros. Nas escolas estaduais, o número de registros equivale a 32,1% do total. Enquanto isso, a rede privada foi a que teve o menor número de alunos, com participação inferior a 1% do total das matrículas.

Também houve queda no número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que teve redução de 8,3% no número de matrículas em relação a 2019.

De acordo com o Inep, os dados são referentes ao período que antecedeu a pandemia e não refletem os impactos da Covid-19 e das aulas à distância na educação do país.

Segundo o presidente do instituto, Alexandre Lopes, a segunda fase do estudo será “crucial na compreensão das consequências causadas pelo novo coronavírus na educação”. De acordo com o instituto, os dados serão coletados a partir do dia 22 de fevereiro e divulgados no mês de junho.

Internet

O Censo também mostrou a disparidade no acesso à internet e à recursos tecnológicos nas escolas de ensino médio e fundamental. Nas regiões Norte e Nordeste, estados como Acre, Amazonas, Maranhão, Roraima, Pará e Amapá apresentaram os piores índices do país no acesso à conexão.

Apenas 43,2% das escolas de ensino fundamental tinham acesso à internet na região Norte. No Nordeste, a conexão atingia apenas 66,6% das instituições de ensino. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a conexão chegava a mais de 90% das escolas.

 

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