Cedae diz que tomou medidas para conter gosto e cheiro ruins na água do RJ
Há exato um ano da “crise da geosmina”, moradores de alguns bairros do município do Rio de Janeiro voltam a fazer denúncias sobre água
atualizado
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Rio de Janeiro – Após as queixas e relatos de mau cheiro e gosto ruim na água fornecida pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) para diversos bairros do Rio de Janeiro, entre eles Bangu, Sulacap, Senador Camará e Vila Valqueire, todos na zona oeste, a empresa avisa que adotou, no fim da tarde deste quinta-feira (21/1), novas medidas para eliminar qualquer alteração da água da população.
No monitoramento de rotina feito na última teça-feira (19/1), os técnicos detectaram alterações na água bruta, próxima à Estação de Tratamento de Água Guandu. O material coletado foi enviado para exame laboratorial e, antes do resultado (previsto para sete dias), as medidas começaram a ser aplicadas, segundo garante a Cedae.
A alteração na água acontece justamente um ano após a chamada “crise da geosmina“, quando o Rio de Janeiro passou por um dos piores caos hídricos do estado. Na época, milhares de pessoas receberam, por semanas, água com cheiro e gosto ruins — e às vezes até amarelada.
Desta vez, segundo a Cedae, técnicos intensificaram o uso de argila ionicamente modificada, responsável por reduzir o alimento para a proliferação das algas que liberam a geosmina, o que causa odor e coloração na água.
Carvão ativado
Também foi aumentada a dosagem de carvão ativado na estação. “Com as medidas, os técnicos já relatam percepção de melhora na água produzida, o que brevemente também será percebido pelo consumidor”, garante a companhia.
A Cedae informa ainda que apesar das alterações desagradáveis de gosto e odor – caso seja confirmada a presença da geosmina, a substância não oferece risco à saúde. Os clientes que sentirem qualquer alteração na água podem entrar em contato pelo 0800 282 11 95.