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CCJ: veja quem são os senadores que votaram contra reforma tributária

Texto da reforma tributária recebeu 20 votos favoráveis e seis contrários na CCJ do Senado. PEC segue para o plenário

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ccj senado reforma tributária
1 de 1 ccj senado reforma tributária - Foto: Igo Estrela/Metropoles

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (7/11), o texto da proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, que trata da reforma tributária.

No colegiado, a matéria foi aprovada com folga: dos 27 senadores presentes na sessão, 20 votaram a favor e seis votaram contra o texto. Para que a PEC fosse aprovada, era necessária a adesão da maioria dos parlamentares presentes mais um.

Conforme determina o regimento, o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (União-AP), não registrou voto.

Os únicos senadores contrários à matéria foram nomes da oposição: Sérgio Moro (União-PR), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Os demais senadores votaram favoráveis à PEC.

Veja a lista:

  • Efraim Filho;
  • Eduardo Braga;
  • Renan Calheiros;
  • Jader Barbalho;
  • Weverton;
  • Plínio Valério;
  • Alessandro Vieira;
  • Veneziano Vital do Rêgo;
  • Omar Aziz;
  • Angelo Coronel;
  • Otto Alencar;
  • Eliziane Gama;
  • Lucas Barreto;
  • Fabiano Contarato;
  • Rogério Carvalho;
  • Augusta Brito;
  • Ana Paula Lobato;
  • Ciro Nogueira;
  • Esperidião Amin;
  • Mecias de Jesus.

Alterações

O texto foi apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto, no dia 25 de outubro. Assim, os membros da comissão tiveram duas semanas para analisá-lo. A reforma é uma das principais pautas econômicas do governo, considerada a maior prioridade do ano. A PEC foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados no fim do primeiro semestre.

Como principais mudanças ao texto que veio da Casa Baixa, o relatório apresentado por Braga estabelece a inclusão de uma barreira, chamada de Teto de Referência, que impedirá o aumento dos impostos em valor acima da média dos últimos 10 anos.

O senador também aumentou a verba destinada ao Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), de R$ 40 bilhões para R$ 60 bilhões, um valor intermediário entre o definido anteriormente e a solicitação de estados e municípios.

Veja como foi a votação:

Após aprovação na CCJ, a PEC vai a plenário na quarta (8/11) ou quinta-feira (9/11). Como a redação do texto que veio da Câmara foi alterada, a PEC precisará retornar à Casa Baixa quando aprovada pelo Senado.

Até esta terça, a matéria apresentada pelo senador Eduardo Braga havia recebido 771 emendas, que são sugestões elaboradas por parlamentares ao texto da proposição. De acordo com a equipe do parlamentar, foram acatadas 247 sugestões.

Entre as mudanças acolhidas, está o cashback obrigatório na compra do gás de cozinha para famílias de baixa renda. Dessa forma, ao comprar o item, o consumidor recebe de volta parte do valor do tributo pago. O mesmo mecanismo já estava previsto no relatório anterior para contas de luz e itens da cesta básica.

A reforma tributária

O principal ponto da reforma tributária é a unificação de cinco tributos que incidem sobre produtos (PIS, Cofins e IPIs federais, ICMS estadual e ISS municipal) para um só, chamado Imposto sobre Valor Agregado (IVA), subdividido em federal e estadual/municipal. Também há um imposto seletivo para produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente.

O Imposto de Gestão Federal é a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vai unificar IPI, PIS e Cofins. Já o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) terá gestão compartilhada entre estados e municípios e vai unificar ICMS (estadual) e ISS (municipal).

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