CCJ da Alesp seguirá cassação de Arthur do Val, mesmo após renúncia
Agora, após aprovação do processo, caso irá ao Plenário. Se cassação for mantida, Arthur do Val acabará inelegível
atualizado
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São Paulo – A Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira (3/5) a continuação do processo de cassação do ex-deputado Arthur do Val (União), definida pelo Conselho de Ética, mesmo após ele ter renunciado ao mandato.
A continuação do processo foi aprovada por nove votos a um. Agora, o caso irá ao Plenário, que vai decidir se mantém ou não a pena determinada pelo Conselho de Ética, de perda de mandato. Caso a pena seja mantida, Do Val ficará inelegível.
Votaram a favor da continuidade do processo e para confirmar a pena de cassação os deputados Paulo Fiorilo (PT), Emídio de Souza (PT), Mauro Bragato (PSDB), Wellington Moura (Republicanos), Caio França (PSB), Marcos Zerbini (PSDB), Marta Costa (PSD), Sérgio Victor (Novo) e Delegado Olim (PP).
O único a divergir foi o deputado Milton Leite Filho (União), que sugeriu a perda temporária de mandato, em vez da cassação, comparando o caso de Do Val ao de Fernando Cury, que assediou a deputada Isa Penna (PCdoB).
Para ele, não é razoável “que o deputado que enviou áudios absurdos para um grupo de amigos seja punido com pena superior àquela que foi imposta a um flagrante de um deputado assediando uma colega na Assembleia”.
Em 12 de abril, o Conselho de Ética da Alesp decidiu, por unanimidade, cassar o deputado Arthur do Val por suas falas sobre mulheres ucranianas. No início de março, o então parlamentar disse que mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres”, entre outras declarações machistas. O caso foi revelado pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
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