CBF: Rogério Caboclo não responde mais a processos de assédio sexual
Fernando França, ex-diretor de Tecnologia da Informação da CBF, também recuou na denúncia que o acusava de assédio moral
atualizado
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Antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo deixou de responder a processos por assédio sexual na Justiça. Caboclo foi eleito para o cargo após a Copa do Mundo de 2018 e afastado em fevereiro deste ano da instituição.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, Fernando França, ex-diretor de Tecnologia da Informação da CBF, também recuou na denúncia que o acusava de assédio moral. Ele havia levado o caso à Comissão de Ética da Confederação.
Ele foi alvo de três denúncias de assédio sexual. Uma delas, de uma funcionária da CBF, levou Caboclo ao afastamento do cargo. Uma outra foi arquivada por iniciativa do Ministério Público do RJ (MPRJ), em julho deste ano. Enquanto a outra teve pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do antigo presidente, Luciana Barbosa Pires e Alan Carlos Deodoro de Oliveiro, e aprovado pelo Tribunal Regional Federal da 2ªRegião (TRF-2) por dois votos a um.
Em agosto deste ano, França apresentou uma carta, registrada em cartório, desmentindo sua primeira declaração. Em nova oitiva, disse que teve acalorada discussão com o presidente e decidiu e, então, agiu “tomado pela emoção e, de forma irrefletida”.