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Cauã agonizou por até 10 minutos após ser atingido por tiro de fuzil

Cauã da Silva dos Santos, 17 anos, foi atingido no coração por fragmento de bala de fuzil no RJ. Família acusa a PM pela morte do jovem

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Perícia encontra fragmento de fuzil em corpo de Cauã, morto no Rio
1 de 1 Perícia encontra fragmento de fuzil em corpo de Cauã, morto no Rio - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A perícia realizada em Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos, mostra que o adolescente agonizou por até 10 minutos após ser baleado no peito por um tiro de fuzil, segundo o G1.

Lutador de jiu-jitsu e de luta livre em um projeto social, Cauã trabalhava em um ferro-velho na comunidade do Dourado, em Cordovil, zona norte do Rio, onde morava com a família.

Ele foi baleado ao deixar uma festinha para crianças organizada por um projeto social que fazia parte.

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Laudo de Cauã da Silva dos Santos,17, mostra fragmento de fuzil em corpo de adolescente
Cauã da Silva dos Santos, 17, foi baleado, morto e teve o corpo jogado em um valão em Cordovil, zona norte do Rio
Segundo a família, ele não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade da região
Família diz que o jovem foi morto por policiais militares
Cauã da Silva dos Santos,17, foi morto e jogado em valão por PMs, segundo família
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Cauã era lutador de jiu-jítsu, luta livre e trabalhava em um ferro-velho

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Laudo de Cauã da Silva dos Santos,17, mostra fragmento de fuzil em corpo de adolescente

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Cauã da Silva dos Santos, 17, foi baleado, morto e teve o corpo jogado em um valão em Cordovil, zona norte do Rio

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Segundo a família, ele não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade da região

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Família diz que o jovem foi morto por policiais militares

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Cauã da Silva dos Santos,17, foi morto e jogado em valão por PMs, segundo família

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O adolescente foi baleado por um único tiro. Ele demorou de 5 a 10 minutos para morrer, segundo sinalizou a perícia.

A família aponta policiais militares como os responsáveis pelo crime.

Cauã morreu de anemia, pelo tempo que ficou sangrando, de acordo com a análise da perícia descrita pelo G1.

Fragmento atingiu coração

O fragmento do projétil foi encontrado solto entre o pulmão e a caixa toráxica, na cavidade pleural esquerda, altura da costela. Segundo a perícia realizada pela Polícia Civil, a bala pode ter sido ricocheteada.

“O fragmento bateu no adolescente, ficou preso no coração e devido à gravidade, soltou e caiu na parede da caixa toráxica. O projétil estava solto, não chegou a ficar preso”, disse uma perita ao Metrópoles, que prefere não ser identificada.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Em nota, informaram que testemunhas serão ouvidas e diligências estão sendo realizadas para esclarecer todos os fatos.

A Polícia Militar informou que não havia operação policial na região. Afirmou ainda os agentes envolvidos na morte de Cauã da Silva foram afastados das ruas e tiveram suas armas recolhidas. Eles foram ouvidos pela Delegacia de Homicídios da Capital e pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

Família acusa PM

O adolescente não tinha qualquer envolvimento com o crime organizado da região, segundo a família. Ele era lutador há três anos e iria disputar seu primeiro campeonato mundial no próximo domingo. Segundo o treinador de Cauã, ele seria uma revelação no esporte.

Cauã estava retornando para casa com colegas e crianças menores, quando, segundo a família, foi atingido por militares que chegaram atirando. Em seguida, o corpo foi jogado em um valão.

Foram moradores e parentes que retiraram o corpo de Cauã. Ele chegou a ser levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas já chegou morto ao local.

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