Castro tem agendas em Brasília em meio à crise na segurança do RJ
Governador do Rio de Janeiro tem agendas no Palácio do Planalto e se reúne com o presidente do Senado e os ministros da Fazenda e da Defesa
atualizado
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), cumpre uma série de agendas em Brasília nesta quarta-feira (25/10), em meio à crise na segurança pública do estado.
Pela manhã, ele participa da cerimônia de instalação do Conselho da Federação, no Palácio do Planalto, com presença do presidente Lula (PT).
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Em seguida, se reúne com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Defesa, José Múcio.
Na última segunda-feira (23/10), 35 ônibus e um trem foram queimados na cidade do Rio em represália à morte do miliciano Matheus Rezende pela Polícia Civil. O sindicato das empresas de ônibus da cidade, Rio Ônibus, estima que o prejuízo do ataque aos coletivos possa chegar a R$ 35 milhões.
Ajuda do governo federal
A segurança pública no Rio foi reforçada com a ajuda da Polícia Federal, 300 agentes da Força Nacional e 86 viaturas.
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, enviou seu número 2, Ricardo Cappelli, ao Rio para averiguar a situação. Dino viajará a Assunção, no Paraguai, nestes dias 26 e 27 de outubro para uma reunião com ministros da Justiça e um evento contra o crime organizado.
O secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o comandante da Força Nacional, coronel Alencar, reforçam a comitiva enviada pelo ministro.
Sobrinho de miliciano morto
Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como “Faustão” ou “Teteu”, era sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o “Zinho”. Faustão morreu durante confronto com policiais na comunidade de Três Pontes, em Santa Cruz, também na zona oeste da cidade.
De acordo com apurações do Metrópoles com fontes de inteligência e com o histórico de investigações oficiais, Zinho lidera a milícia tem o apelido dele no nome, o Bonde do Zinho. A origem do grupo se deu após um processo que envolve a participação de familiares e trocas de comando em regiões dominadas pela milícia.