Casos de síndrome respiratória caem ao menor nível desde 2020
Novo boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta tendências de queda nos casos a longo prazo
atualizado
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O novo boletim InfoGripe, elaborado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado nesta quarta-feira (17/8), aponta os menores níveis de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados desde o início da pandemia no país.
Há, porém, uma preocupação com o aumento expressivo dos casos em crianças de 5 a 11 anos em estados de diferentes regiões do país. Por ser restrito às últimas semanas, ainda não é possível identificar com clareza o vírus responsável por esse aumento, embora o Sars-CoV-2 (Covid-19) continue sendo predominante em todas as faixas etárias”, esclarece o coordenador do InfoGripe e pesquisador Marcelo Gomes.
A longo prazo, considerando as últimas seis semanas, a tendência dos casos de SRAG é de queda. Já na observação a curto prazo (últimas três semanas), a tendência é de estabilização.
O vírus da Covid-19, Sars-CoV-2, continua predominante e corresponde a 78,2% dos casos. Em seguida vem o vírus sincicial respiratório (VSR) em 5,9% dos diagnósticos. Apenas 2% dos casos são de influenza A e 0,2% de influenza B.
Entre os estados, apenas Roraima tem tendência de aumento nos casos. Acre e Amapá mostram estabilidade e as outras unidades da federação estão em queda.
Já entre as capitais, três apresentam aumento de casos a longo prazo: Belém, Boa Vista e Vitória.