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Caso Tatiane Spitzner: juiz rejeita “evidência” e complica defesa de Manvailer

O professor e biólogo Luís Felipe Manvailer está preso há três anos pelos crimes de fraude processual e assassinato da esposa

atualizado

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Tatiane Spitzner red
1 de 1 Tatiane Spitzner red - Foto: Facebook/Reprodução

Rio de Janeiro e Brasília – O professor e e biólogo Luis Felipe Manvailer, acusado de matar Tatiane Spitzner, irá a julgamento nesta quarta-feira (10/2), no Fórum de Guarapuava, no Paraná. O réu, que está preso há três anos pelos crimes de fraude processual e feminicídio, sofreu um revés nesta segunda-feira (8/2), quando o juiz da Vara do Tribunal do Júri, Adriano Scussiatto Eyng, indeferiu uma evidência que, segundo a defesa, seria determinante para provar sua inocência.

Segundo os advogados de Manvailer, um laudo de exame de leitura labial provaria, categoricamente, que Tatiane Spitzner se jogou do prédio onde morava. Esse exame relataria a fala de um morador, vizinho, que teria presenciado o fato.

A declaração de Eyng compromete o desenvolvimento da defesa técnica, composta pelos advogados Cláudio Dalledone Jr. e Adriano Bretas, que já estão preparando habeas corpus “para garantir a plenitude de defesa de Manvailer no plenário do Júri”.

Caso condenado, Manvailer pode cumprir até 12 anos de prisão por homicídio qualificado, em relação à violência doméstica e, também, até quatro anos pelo crime de fraude processual.

Em nota, a família da vítima declarou que acredita que Manvailer será declarado culpado: “Temos tranquilidade de que a decisão será condenatória”.

Relembre o caso

Tatiane Spitzer foi encontrada morta em julho de 2018, em Guarapuava, no Paraná. De acordo com pessoas que dizem ter visto o corpo da mulher, ela teria sido jogada ou se suicidado por meio da sacada do próprio apartamento.

Testemunhas disseram à polícia responsável pelo caso que Manvailer, marido da vítima, havia levado o corpo para o interior do edifício. Segundo os agentes policiais, havia muito sangue no local.

Horas depois, a perícia encontrou a mulher morta dentro do próprio apartamento e o homem havia fugido. Manvailer foi preso na mesma madrugada do crime, após se envolver em um acidente de trânsito em uma cidade vizinha, chamada São Miguel do Iguaçu.

Na audiência de custódia, a Polícia Civil afirmou que o homem estaria fugindo para o Paraguai. Já o acusado afirmou que a esposa se jogou do prédio e que ele teria se acidentado por não conseguir parar de pensar na cena que havia presenciado.

O julgamento estava marcado para 3 e 4 de dezembro, contudo, devido a um membro de defesa ter sido diagnosticado com Covid-19, o Júri adiou o desenrolar do processo para 10 de fevereiro.

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