Caso Pessano: polícia prende mais 3 suspeitos da morte do investidor
No mês passado, outros três acusados foram presos por envolvimento no assassinato do investidor em criptomoedas Wesley Pessano, de 19 anos
atualizado
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Rio de Janeiro – Mais três acusados de envolvimento na morte do investidor de criptomoedas e youtuber Wesley Pessano, de 19 anos, foram presos em operação da força-tarefa da Polícia Civil, nesta quinta-feira (2/9). Há ainda um homem que continua foragido da Justiça. No mês passado, outros três suspeitos foram presos.
Wesley foi assassinado no último dia 4 de agosto dentro de um Porsche vermelho, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. De acordo com o delegado Milton Siqueira Junior, nesta quinta foram presos por 30 dias, Bruno Louzardo Sabajes, de 37 anos, Thiago Galdino, 35, e Valder Janilson Chaves dos Santos, 59.
O trio foi preso em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, zona norte.
Veja o vídeo:
Fábio Natan Nascimento continua foragido. De acordo com a investigação, a prisão dos suspeitos foi possível com base em análises de imagens de câmera de segurança, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e quebra do sigilo telefônico dos acusados autorizado pela Justiça.
Pelas imagens de câmeras do local do crime, em uma comunidade, no bairro São João, foi possível localizar um Voyage prata usado na ação, que tinha placa clonada de outro veículo do estado de Minas Gerais. O carro seguiu Wesley de casa, em Cabo Frio, Região dos Lagos, até a barbearia onde ele iria durante 25 minutos.
De acordo com o delegado, Roberto dirigia o carro. Ele foi preso no mês passado com Chingler Lopes Lima e Edson da Costa Marinho. À polícia, Roberto confessou o crime encomendado por R$ 40 mil, dos quais foram pagos R$ 20 mil.
O Metrópoles ainda tenta contato com a defesa dos acusados.
Ligação com outros envolvidos
No dia 29 de julho, seis dias antes do crime, segundo o delegado, Pessano ligou para a Polícia Militar por achar que estava sendo seguido. “Policiais militares abordaram um carro onde estava Edson. No celular dele, viram que ele tirava fotos que incluíam uma pessoa que passeava com cachorro e trocava mensagens perguntando sobre o Pessano”, afirmou.
Dois carros que teriam sido usados para seguir Pessano, um Versa prata e uma Montana preta foram identificados. A Montana pertence à mãe de Bruno, preso nesta quinta-feira (2/9). “Os presos de hoje são de Nova Iguaçu, mas vieram à Região dos Lagos várias vezes, então com o material apreendido, como celulares e outros documentos, vamos seguir com a investigação”, afirmou o delegado.
Para a polícia, a motivação do crime ainda não está explicada. Há suspeita de queima de arquivo e também suposta guerra pelo mercado de criptomoeda.
Pessano ostentava vida de luxo nas redes sociais, onde tinha mais de 100 mil seguidores.