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Caso Pedro Lucas: após quase 3 meses, buscas por menino são retomadas

O Corpo de Bombeiros retomou as buscas pelo corpo do menino de 9 anos que desapareceu há quase 3 meses em Rio Verde (GO)

atualizado

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Pedro Lucas
1 de 1 Pedro Lucas - Foto: Reprodução/Redes sociais

Goiânia – Após quase três meses do desaparecimento do menino Pedro Lucas, de 9 anos, que não foi mais visto depois de levar o irmão mais novo na escola, em Rio Verde, no sudoeste goiano, o Corpo de Bombeiros retomou as buscas pela criança. A retomada foi solicitada pela Polícia Civil, porém, não foram divulgados os elementos analisados para a investigação voltar com as diligências.

A corporação concentra as buscas na região de mata próxima a casa da família de Pedro Lucas. Cães farejadores dos bombeiros de Anápolis também auxiliam nas buscas.

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Sangue foi encontrado na casa de Pedro Lucas
Marcas de sangue na casa do menino Pedro Lucas
Pedro Lucas está desaparecido desde novembro
Pedro Lucas
Padrasto suspeito do sumiço do menino Pedro Lucas
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Sangue foi encontrado na casa de Pedro Lucas

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Marcas de sangue na casa do menino Pedro Lucas

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Pedro Lucas está desaparecido desde novembro

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Padrasto suspeito do sumiço do menino Pedro Lucas

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Sangue em residência

O sangue encontrado na casa da família do menino Pedro Lucas, não é do garoto. De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, os DNAs colhidos nas amostras na residência não são compatíveis com nenhum dos moradores da casa e nem com o pai biológico da criança.

Conforme explicação do investigador Adelson Candeo, o imóvel todo foi periciado e houve um resultado positivo para sangue em dois locais da casa, com DNA humano. Um deles no quarto e o outro na cozinha. Segundo ele, o do quarto foi identificado como um DNA feminino, enquanto na cozinha, a amostra é masculina.

De acordo com ele, as amostras não são compatíveis com nenhum dos moradores da residência o que inclui o padrasto — preso desde o dia 8 deste mês, por suspeita do crime –, a mãe, os irmãos e, ainda, o pai biológico do menino.

A Polícia Científica realizou uma perícia com reagentes químicos na casa da família, no dia 18 de dezembro, e foram encontrados alguns vestígios no local, como as marcas de sangue, descobertas por meio do uso do luminol.

Segundo a PCGO, os vestígios corroboravam com a hipótese de que o menino está morto.

Padrasto preso

O padrasto de Pedro Lucas, José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, foi preso no início deste mês de janeiro suspeito do crime e segue na cadeia. Segundo o delegado, o resultado sobre o sangue não muda o andamento da investigação. “Isso [o resultado] não significa que o padrasto não matou a criança. É muito comum em caso de dissonâncias de forças, quando o acusado é mais forte que a vítima, normalmente o acusado não usa faca, nem arma de fogo”, explicou ele ao portal G1.

“A prisão do padrasto não é com base nesse exame. A prisão dele tem outros fundamentos. É para assegurar a aplicação da lei, porque ele se demonstrou muito nervoso nos últimos dias, falando em sair do estado, se embasa no problema de relacionamento do padrasto com o menino mencionado pela amiga do Pedro Lucas”, completou o delegado.

A defesa do padrasto afirmou que ele nega as acusações e que está colaborando com as investigações.

Quase três meses

Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, mas a situação só foi reportada à polícia quatro dias depois. Uma série de buscas foram realizadas para tentar localizá-lo, mas devido à falta de informações e evidências, o caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro.

O padrasto e outros familiares prestaram depoimento mais de uma vez na delegacia. A PCGO acredita que Pedro Lucas foi morto pelo padrasto de forma violenta.

 

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