Caso Miguel: polícia vai investigar se criança foi jogada do 9º andar
A criança, de 5 anos, morreu ao cair do prédio onde a mãe trabalhava. Ele estava sob os cuidados da patroa, que deixou ele sozinho
atualizado
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Duas semanas depois da trágica morte do menino Miguel Otávio, de 5 anos, a Polícia Civil de Pernambuco começou a investigar a possibilidade de a criança ter sido jogada do 9º andar do edifício. Quando morreu, o pequeno estava sob os cuidados da patroa da mãe, Sarí Corte Real. A informação é da revista Época.
Por enquanto, a evidência a sustentar essa segunda linha de investigação é que Miguel não teria conseguido chegar sozinho ao local de onde caiu. Nesta semana, o delegado Ramon Teixeira determinou que os peritos do Instituto de Criminalística voltassem ao prédio.
Os investigadores destacam que seria difícil para Miguel, de 1,15 metro de altura, ultrapassar a mureta de 1,20 metro do corredor que levava à área onde ficam armazenados os condensadores de ar-condicionado do 9º andar, de onde ele despencou.
A principal hipótese para a morte, até o momento, porém, aponta para uma queda acidental, suposta consequência do descaso da patroa, que deixou o garoto vagar sozinho pelo prédio, e do acaso. O menino, buscando pela mãe, teria subido ao 9º andar, entrado em uma área restrita e caído ao se desequilibrar.