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Caso Marielle: testemunhas prestam depoimento ao Conselho de Ética

Conselho de Ética analisa o pedido de cassação do deputado Chiquinho Brazão por suposto envolvimento na morte de Marielle Franco

atualizado

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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Foto colorida do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) - Metrópoles - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados ouve o depoimento de testemunhas no processo de cassação contra o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) nesta terça-feira (9/7).

Chiquinho Brazão é apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Na época, Chiquinho e Marielle eram vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e teriam embates a respeito da grilagem de terras em área dominada pela milícia no estado.

Na oitiva desta terça, confirmaram presença apenas o deputado Tarcísio Motta (PSol-RJ), Thiago Kwiatkowski e Marcos Rodrigues Martins. A relatora do processo no Conselho de Ética, Jack Rocha (PT-ES), convidou outras testemunhas, como delegados da PF que, no entanto, não compareceram.

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Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava
Delegado da PCRJ Rivaldo Barbosa
A Câmara dos Deputados realiza sessão solene nesta terça-feira (26) em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro. A sessão marca seis anos do crime.
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O deputado federal Tarcísio Motta, que atuou com Marielle na Câmara do Rio

Renato Araujo/Câmara dos Deputados
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Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
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Delegado da PCRJ Rivaldo Barbosa

Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto
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A Câmara dos Deputados realiza sessão solene nesta terça-feira (26) em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro. A sessão marca seis anos do crime.

Hugo Barreto/Metropóles @hugobarretophoto
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Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

Segundo o relatório da PF, Chiquinho e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para assassinar Marielle Franco. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa também teria participado do planejamento do crime.

Testemunhas

Tarcísio Motta foi vereador ao lado de Marielle Franco na época do assassinato. Ele foi arrolado pela relatora e chegou para prestar depoimento ao Conselho de Ética com um broche em homenagem a colega.

“É sobre esse tipo de terror que nós estamos falando do assassinato de Marielle Franco. Onde o assassinato dela era pra causar terror em aqueles que ousassem enfrentar o poder político nos parlamentos desses milicianos. E esta é a conclusão do que o relatório da Polícia Federal tem apresentado”, afirmou Tarcísio Motta.

Thiago Kwiatkowski é vice-presidente do Tribunal de Contas da cidade do Rio de Janeiro, e foi indicado pela defesa de Chiquinho Brazão para prestar depoimento. Assim como, Marcos Rodrigues Martins, assessor da Câmara Municipal do Rio.

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