metropoles.com

Caso Marielle: STF autoriza oitiva de Élcio de Queiroz e Major Ronald

Relatora do processo de cassação contra Chiquinho Brazão pediu oitiva das testemunhas no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

atualizado

Compartilhar notícia

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Foto colorida do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) - Metrópoles - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta segunda-feira (17/6), a oitiva de Élcio Vieira de Queiroz e Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como Major Ronald, ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, no âmbito do Caso Marielle. Os denunciados serão ouvidos no processo de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ).

Élcio de Queiroz e Major Ronald serão ouvidos na qualidade de testemunhas sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Élcio e Ronald estão presos e devem prestar depoimento ao Conselho de Ética de forma remota.

A deputada Jack Rocha (PT-ES) apresentou o plano de trabalho para conduzir o processo contra Chiquinho Brazão no Conselho de Ética. O documento da relatora prevê os depoimentos de 15 testemunhas, incluindo Brazão.

O ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, contou em delação premiada que Chiquinho e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), são os mandantes da morte da parlamentar.

A oitiva de Élcio de Queiroz e Major Ronald foi solicitada pela defesa de Chiquinho Brazão, que também pediu o inquérito completo da Polícia Federal (PF), que foi base para a denúncia contra o deputado pelo Rio de Janeiro.

3 imagens
PF aponta hipóteses para motivação do assassinato de Marielle Franco
Ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz
1 de 3

Deputado federal Chiquinho Brazão foi citado em delação

Agência Câmara
2 de 3

PF aponta hipóteses para motivação do assassinato de Marielle Franco

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
3 de 3

Ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz

Reprodução

Quem são as testemunhas?

Élcio de Queiroz é ex-policial militar do Rio, foi expulso da corporação em 2015 por suspeita de envolvimento com a milícia. Ele afirmou à PF que dirigiu o Cobalt prata utilizado no dia da morte de Marielle Franco.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Major Ronald por envolvimento na morte de Marielle Franco. A suspeita é de que ele fosse responsável por acompanhar a rotina da vereadora.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?