Caso Marielle: Rivaldo é demitido de universidade onde lecionava
Rivaldo Barbosa era coordenador adjunto do curso de direito na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro; ele foi preso neste domingo
atualizado
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A Universidade Estácio de Sá desligou o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, do quadro de funcionários. Ele era professor de direito desde 2003 e coordenador adjunto do curso desde 2022, segundo o perfil de Rivaldo na rede social LinkedIn.
O ex-chefe da Polícia foi preso na manhã deste domingo (24/3) pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Rivaldo Barbosa é um dos autores intelectuais do crime. De acordo com a PF, ele teria planejado o assassinado da vereadora antes de tomar posse como chefe da Polícia Civil do Rio, caso que antecedeu a morte de Marielle e Anderson.
“A instituição informa que o professor não faz mais parte de seus quadros, e que já foram tomadas todas as medidas necessárias para sua substituição e para a continuidade das aulas. Reforçamos que nossa atuação é sempre pautada por princípios de ética, correção e não-violência e que a direção da unidade está sempre à disposição dos alunos para qualquer necessidade”, informou a instituição de ensino.
Rivaldo foi preso no Rio, mas transferido para Brasília, onde passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ele passará a noite na Penitenciária Federal de Brasília.