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Caso Marielle: Rivaldo Barbosa presta depoimento ao Conselho de Ética

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro responde as perguntas dos deputados federais no processo de cassação de Chiquinho Brazão

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Tomaz Silva/Agência Brasil
O novo chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, fala à imprensa na 9ª reunião do Comitê Especial de Segurança Integrada Caso Marielle
1 de 1 O novo chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, fala à imprensa na 9ª reunião do Comitê Especial de Segurança Integrada Caso Marielle - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados realiza oitiva de testemunhas nesta segunda-feira (15/7) no processo que pode resultar na cassação de Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), apontado como um dos mandantes da morte de vereadora Marielle Franco (PSol). Um dos depoimentos marcados para hoje é do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.

Chiquinho Brazão é apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 2018 no Rio de Janeiro. O deputado foi preso em março deste ano ao lado do irmão Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, apontado como um dos articuladores do homicídio da vereadora e de atrapalhar as investigações.

O deputado federal nega qualquer envolvimento no crime.

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão
Delegado Rivaldo Barbosa foi preso por suspeita de mandar matar Marielle
Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018
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Deputado Chiquinho Brazão também está na mira

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão

Tércio Teixeira/Flickr Domingos Brazão
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Delegado Rivaldo Barbosa foi preso por suspeita de mandar matar Marielle

Fernando Frazão/Agência Brasil
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Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

Rivaldo Barbosa assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes da morte de Marielle e Anderson Gomes. Antes disso, ele atuou na Divisão de Homicídios e outras delegacias.

Segundo a Polícia Federal (PF), Rivaldo orientou os executores a cometeram o crime longe da Câmara Municipal, para evitar que o caso fosse caracterizado como um “crime político”.

A bancada do PSol na Câmara dos Deputados pediu a cassação do mandato de Chiquinho Brazão por quebra de decoro parlamentar. À época do crime, ele e Marielle Franco eram vereadores na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

A deputada Jack Rocha (PT-ES) é a relatora do processo contra Brazão no Conselho de Ética. Ela apresentou no mês passado o plano de trabalho para conduzir o caso, com previsão de oitiva de testemunhas e do próprio Chiquinho Brazão.

Jack Rocha também acolheu o pedido da defesa do deputado para ouvir testemunhas. Os depoimentos confirmados desta segunda são de:

  • Willian Coelho, vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
  • Rivaldo Barbosa
  • Paulo Sérgio Ramos Barboza, ex-deputado federal
  • Carlos Alberto Lavrado Cupello, ex-vereador do Rio

Na última semana, o Conselho de Ética ouviu o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) e Marcos Rodrigues Martins, assessor da Câmara Municipal do Rio. Jack Rocha convidou outras testemunhas para prestarem depoimento, mas não compareceram.

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