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Caso Marielle: Rivaldo Barbosa é transferido para presídio de Mossoró

Rivaldo Barbosa é apontado como mentor intelectual do crime e estava preso preventivamente desde março em Brasília

atualizado

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Tomaz Silva/Agência Brasil
Delegados da Polícia Civil falam sobre a Operação Lawless, no Rio
1 de 1 Delegados da Polícia Civil falam sobre a Operação Lawless, no Rio - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O suspeito de ser o mandante intelectual do assassinado da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Rivaldo Barbosa, foi transferido, nessa quarta-feira (16/10), para a penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Rivaldo estava preso preventivamente, em Brasília, desde março.

Segundo a Polícia Federal, os assassinatos foram planejados pelos irmãos Brazão, no entanto, nos depoimentos dados, Rivaldo afirma que não tem participação no crime nem relação com os acusados.

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Ronnie Lessa foi preso em 2019 por matar Marielle Franco
Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018
Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava
Marielle foi morta em março de 2018
Domingos Brazão, apontado como um dos mandante do assassinato de Marielle
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Delegado Rivaldo deixou recado para Moraes

Montagem/ Fernando Frazão/ Agência Brasil
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Ronnie Lessa foi preso em 2019 por matar Marielle Franco

Reprodução
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Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
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Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
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Marielle foi morta em março de 2018

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Domingos Brazão, apontado como um dos mandante do assassinato de Marielle

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Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) se defende no Conselho de Ética

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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Chiquinho Brazão prestou depoimento por videoconferência ao Conselho de Ética

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Chiquinho Brazão está preso preventivamente em uma penitenciária de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e o irmão, Domingos, encontra-se no presídio federal de Porto Velho.

A audiência de instrução sobre o caso no Supremo Tribunal Federal segue com a oitiva de testemunhas de defesa nesta quinta-feira (17/10).

As investigações da Polícia Federal apontam que o delegado Rivaldo usou de sua autoridade como então chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro “para oferecer a garantia necessária aos autores intelectuais do crime de que todos permaneceriam impunes”.

Rivaldo Barbosa foi acusado após a delação premiada de Ronnie Lessa, no ano passado, em que o autor do crime afirma que o delegado teria garantido aos irmãos Brazão que eles ficariam impunes.

Segundo relatou Lessa, os irmãos incluíam Rivaldo Barbosa “claramente como parte integrante do plano”. Lessa narra situação em que Macalé, interlocutor dos mandantes do crime, faz o seguinte comentário:

– Pô, padrinho. Se eu soubesse que o sr. tinha esse contato, eu não tinha nem sido preso. Foi a equipe do Rivaldo que me prendeu…
– Pô, negão. Tu não se comunica, cara. O Rivaldo é nosso. Ele segura tudo lá, sem aval dele ninguém faz nada.

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