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Caso Marielle: polícia quer ouvir porteiro que citou Bolsonaro

Os investigadores desejam saber se o funcionário cometeu crime de falso testemunho. MP do Rio afirmou que ele mentiu no primeiro depoimento

atualizado

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Renan Olaz/CMRJ
Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018
1 de 1 Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018 - Foto: Renan Olaz/CMRJ

Os responsáveis por investigar a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes querem ouvir mais uma vez o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma casa. As informações são do jornal Extra.

Na semana passada veio à tona um depoimento do funcionário em que ele afirma ter falado com o chefe do Executivo para autorizar a entrada de um dos suspeitos do crime no local. A reportagem foi veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

No entanto a emissora mostrou que no mesmo dia em que o porteiro disse ter telefonado para a casa do presidente, Bolsonaro estava em Brasília e o nome dele foi registrado em votação no painel eletrônico da Câmara – na época, ainda era deputado.

Na última quarta-feira (30/10/2019), o Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que o funcionário mentiu ao citar o nome do mandatário brasileiro.

Agora, os investigadores querem saber se o porteiro cometeu crime de falso testemunho quando declarou que, no dia do crime, alguém na casa 58 – de Bolsonaro – teria autorizado a entrada de um dos suspeitos de matar Marielle e Anderson, o ex-PM Élcio Queiroz.

Segundo o MP, o áudio mostra que quem autorizou a entrada de Élcio foi o sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa. A reportagem divulgada pelo Jornal Nacional diz que o porteiro citou a casa de Bolsonaro como “sendo o destino desejado pelo PM”. Contudo o MP rechaça essa possibilidade.

A promotoria afirma que a investigação teve acesso à planilha do condomínio e lá consta que Élcio pediu para ir à casa 65, que corresponde ao endereço de Lessa.

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz estão presos desde 12 de março deste ano pelos dois assassinatos.

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