Caso Marielle: PGR pede que acusados percam cargos públicos
Em denúncia apresentada nesta quinta-feira (9/5), a PGR implicou quatro pessoas pela morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes
atualizado
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que os acusados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes sejam condenados à perda dos cargos públicos. Nesta quinta-feira (9/5), o órgão ministerial denuciou quatro pessoas pelo crime ocorrido em março de 2018.
A manifestação, que é assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand Filho, além de pedir a condenação dos acusados pelos crimes, demanda à Justiça o pagamento de indenização à assessora Fernanda Gonçalves Chaves e aos familiares de Marielle e Anderson, a título de danos morais e materiais sofridos.
O ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo de todo o inquérito na noite desta quinta-feira (9/5), por entender que não há mais a necessidade de restrição de publicidade.
A PGR apresentou denúncia contra os seguintes acusados pelo duplo homicídio:
- Chiquinho Brazão, deputado federal;
- Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ);
- Rivaldo Barbosa, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro;
- Ronald Paulo de Alves Pereira, policial militar.
Além disso, os irmãos Brazão e o policial militar Robson Calixto Fonseca foram denunciados por organização criminosa.
A denúncia considera que a morte da vereadora Marielle Franco foi motivada por divergências sobre as políticas urbanísticas e habitacionais, uma vez que a atuação da vereadora ia de encontro aos interesses do irmãos Brazão.