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Caso Marielle: PF pede abertura de quatro novos inquéritos

As investigações seriam abertas com base em provas colhidas na operação que prendeu os responsáveis por mandar matar Marielle

atualizado

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Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro (RJ) pelo PSol. Ela foi morta pelo miliciano Ronnie Lessa, apontado como "psicopata" em depoimento de delegado.
1 de 1 Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro (RJ) pelo PSol. Ela foi morta pelo miliciano Ronnie Lessa, apontado como "psicopata" em depoimento de delegado. - Foto: Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

O relatório da Polícia Federal (PF) produzido a partir da análise dos materiais apreendidos na operação que pendeu os mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes pede a abertura de quatro inquéritos.

As investigações seriam abertas com base em provas colhidas na operação, como trocas de mensagens e documentos encontrados nos aparelhos dos investidados. Em um dos pedidos, a PF solicita a autorização de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre “apuração de indícios de crimes contra a administração pública possivelmente praticados por parlamentares federais no exercício de seus respectivos mandatos”.

Em outro, a PF pede remesssa do relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR), ante os indícios de crimes contra a administração pública e de lavagem de capitais possivelmente praticados pelo Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão.

A corporação demanda envio do relatório também à Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, para que se apure a posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e de arma com numeração suprimida por Robson Calixto Fonseca, vulgo Peixe, que é ex-assessor de Domingos Brazão.

Há ainda um pedido ao Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), ante os indícios da suposta prática de crimes contra a administração pública e de lavagem de capitais praticados pelo ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa e a esposa, Érika Araújo.

Prisão dos mandantes

Em março deste ano, a PF prendeu os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa por suspeita de terem mandado matar Marielle Franco. Relatório da PF indicou que o crime foi idealizado pelos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e meticulosamente planejado pelo ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) responsabilizou pelo duplo homicídio: o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Inácio Brazão, o deputado federal João Francisco Inácio Brazão, Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior e o ex-policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira.

A PGR considerou que Marielle foi morta por representar um obstáculo para os interesses econômicos dos irmãos Brazão.

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