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Caso Marielle: mandantes ficarão em três penitenciárias federais

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos na manhã deste domingo (24/3) por envolvimento na morte da vereadora

atualizado

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Montagem sobre fotos da Camara dos Deputados, EBC, e Alerj
Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão - Acusados de matar Marielle Franco
1 de 1 Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão - Acusados de matar Marielle Franco - Foto: Montagem sobre fotos da Camara dos Deputados, EBC, e Alerj

Os autores intelectuais da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes ficarão em três penitenciárias diferentes. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ),Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), deputado federal, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foram presos neste domingo (24/3).

Os três são apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) como autores intelectuais dos homicídios. O crime teria sido planejado em 2017, mas foi executado apenas em 14 de março de 2018, um dia após Rivaldo Barbosa tomar posse no comando da Polícia Civil fluminense.

Os irmãos Brazão e Rivaldo foram presos e encaminhados para a sede da Polícia Federal (PF) no Rio, onde passaram por audiência de custódia ainda pela manhã. Os três foram transferidos para Brasília e passarão a noite na Penitência Federal da capital.

Rivaldo permanecerá em Brasília, Chiquinho será transferido para o presídio de Campo Grande (MS) e Domingos para Porto Velho (RO). Todos ficarão em unidades prisionais federais, onde não terão contato com demais investigados.

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Deputado federal Chiquinho Brazão foi preso pela PF como um dos mandantes da morte de Marielle
O conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão
Ex-chefe da PCRJ, Rivaldo Barbosa se dizia "amigo" de Marielle
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Deputado federal Chiquinho Brazão foi preso pela PF como um dos mandantes da morte de Marielle

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Ex-chefe da PCRJ, Rivaldo Barbosa se dizia "amigo" de Marielle

Fernando Frazão/Agência Brasil

Investigação

A PF aponta que a morte da vereadora teria sido idealizada pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e planejada pelo delegado Barbosa. Segundo o inquérito, o homicídio não poderia ser cometido no deslocamento de Marielle para Câmara Municipal do Rio de Janeiro, para não ser caracterizado como crime político.

Rivaldo também teria atuado para dificultar as investigações. Segundo a PF, ele teria indicado Giniton Lages como titular da Delegacia de Homicídios para impedir que os mandantes dos crimes fossem revelados.

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