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Caso Marielle: Lessa acredita que arma do crime era de lote apreendido

O assassino confesso da vereadora disse que a submetralhadora usada pode ter sido retirada de algum arsenal apreendido pela Polícia Civil

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1 de 1 ronnie-lessa-marielle-chiquinho-brazão - Foto: Reprodução

Assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa disse, nessa terça-feira (27/8), acreditar que a submetralhadora utilizada por ele para a execução tenha sido retirada de algum arsenal de armas apreendido pela Polícia Civil.

O promotor Olavo Evangelista Pezzotti, representante da PGR, questionou Lessa, delator do caso, sobre o destino da submetralhadora HK MP5 utilizada no crime. Para o matador, a possibilidade vai da pressa na devolução da arma imposta por Domingos Brazão, pois o armamento precisava ser devolvido antes que a ausência fosse notada.

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Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava
Marielle Franco
Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro (RJ) pelo PSol
Foto de registro de Ronnie Lessa na P1 de Tremembé
Ronnie Lessa
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Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018

Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
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Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava

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Chiquinho Brazão

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Chiquinho Brazão

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Domingos é apontado por Lessa como o mandante do crime, conforme a delação premiada.

Em depoimento, Lessa contou que a submetralhadora foi entregue por Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé, que atuou como intermediário entre Lessa e os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão — Macalé disse a ele que obteve a HK MP5 com um assessor de Domingos, Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, o qual também é réu no duplo homicídio.

“O que nos garante que essa arma não saiu das apreensões da Polícia Civil? Quem nos garante que já teria sido dada baixa nela, ou seja, que seria destruída? Nós tínhamos uma peça importante ao nosso lado, que era o doutor Rivaldo (Barbosa), que era o chefe da Polícia Civil e, no passado, havia sido responsável pela DFAE (antiga Delegacia de Fiscalização de Armas e Explosivos, que atualmente se transformou na Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos)”, destacou Lessa.

Relembrando seu tempo como policial militar, o delator explicou que “esse processo de registro na DFAE durava 40 dias. Não sei quem pediu para ele (Rivaldo), se foi o Allan (Turnowski) ou o Túlio Pelosi, para agilizar para mim, porque a minha Glock (pistola) antiga estava toda arranhada. Quem assinou a minha cautela, que saiu em um dia, foi o doutor Rivaldo”.

O primeiro dia de depoimento de Ronnie Lessa na audiência de instrução e julgamento da ação penal contra os mandantes da execução da parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF) ocorreu nessa terça-feira. O depoimento continuará durante a tarde desta quarta-feira no STF.

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