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Em delação, Élcio diz que Lessa usou submetralhadora desviada do Bope para matar Marielle

Ex-PM Élcio Queiroz admitiu, em delação premiada à PF, ter participado do assassinato da vereadora Marielle Franco

atualizado

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Ronnie Lessa e Elcio Queiroz - Os dois aparecem em uma montagem com um fundo branco
1 de 1 Ronnie Lessa e Elcio Queiroz - Os dois aparecem em uma montagem com um fundo branco - Foto: PCERJ/Divulgação

O ex-policial militar Élcio Queiroz (à direita na foto em destaque) afirmou, em delação premiada à Polícia Federal, que a submetralhadora usada nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes era do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

No depoimento, já homologado pela Justiça, Élcio confessou a participação no assassinato e detalhou a ação criminosa. Segundo ele, o responsável pelos disparos foi o ex-policial reformado Ronnie Lessa (à esquerda na imagem destacada).

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Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro
Marielle Franco
Marielle era vereadora e defendia direitos humanos
A vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
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Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, suspeitos de matar Marielle Franco

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Maxwell Simões Corrêa, o Suel, foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro

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Marielle Franco

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Marielle era vereadora e defendia direitos humanos

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A vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

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A vereadora defendia pautas de direitos humanos, defesa da mulher e da comunidade LGBT

Mário Vasconcellos/CMRJ

A submetralhadora MP5 teria sumido após o paiol do Bope pegar fogo. “Houve um incêndio no Batalhão de Operações Especiais, no paiol, e essa arma foi extraviada. Essa e outras armas foram extraviadas nesse incêndio aí e essa arma ficou com uma pessoa que eu não sei quem é. Essa pessoa conseguiu fazer a manutenção dela e vendeu para ele [Ronnie Lessa]”, disse Élcio na delação, obtida pelo Metrópoles.

O ex-policial afirmou ainda que não sabe quem forneceu a arma, mas imagina que tenha sido “alguém que estava na ativa, na época do incêndio no paiol”.

Na delação, Élcio diz que Lessa teria deixado a submetralhadora com um amigo policial. “Quando estávamos presos, ele me falou que tinha receio, porque havia “umas coisinhas” dele, conforme ele falou, com o [amigo policial], o que me leva a crer que, diante do “carinho” que ele tinha pela arma e a forma que ele falou, “coisinha” poderia ser a arma.”

Antes disso, Lessa teria dito para Élcio que havia “picado” a arma e jogado no fundo do mar da Barra da Tijuca em “uma parte que dá 30 metros”. Élcio alega, no entanto, não acreditar nessa versão, pois, em uma visita à casa de Lessa, encontrou o colega mexendo em um silenciador compatível com o utilizado na submetralhadora.

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