Caso Marielle: “Democracia segue fragilizada com crime sem solução”, diz Anielle
O ex-policial militar Élcio Queiroz, réu pelo assassinato de Marielle Franco, revelou outros nomes que teriam participado do crime
atualizado
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A ministra da Igualdade Racial e irmã da vereadora Marillene Franco, Anielle Franco, afirmou ao Metrópoles, nesta segunda-feira (24/7), que enquanto não descobrirem os responsáveis pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, a democracia seguirá fragilizada.
“Enquanto a gente não combater a violência política neste país, enquanto a gente não souber quem mandou matar Marielle, a nossa democracia segue fragilizada”, destacou a ministra.
Anielle Franco disse também que a família ainda tem esperança de descobrir quem são os mandantes do assassinato da irmã.
“A gente, na família, segue tendo esperança de descobrir, em algum momento, quem mandou matar Marielle Franco e Anderson e o porquê. A gente sabe que a Mari representava muitas lutas, uma pluralização de lutas naquele corpo”, afirmou Anielle.
Confira:
Élcio revela quem era o intermediador entre mandantes e assassinos de Marielle
O ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz informou à Polícia Federal, por meio de delação premiado, mais um participante no assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Élcio está preso em Rondônia.
Segundo Élcio, o ex-bombeiro Maxwell Simões, mais conhecido como Suel, teria sido o motorista do carro que perseguiu o veículo onde estavam Marielle e Anderson. A delação do ex-policial aconteceu depois que ele desconfiou de Ronnie Lessa, apontado como o seu comparsa nas execuções.
Apontado como o autor dos disparos, Lessa teria dito ao comparsa que não fez pesquisas sobre Marielle. Após desdobramentos do caso, Élcio descobriu que o amigo mentiu, já que a polícia encontrou rastros da pesquisa e, com a quebra da confiança, decidiu fazer a delação.
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