Caso Marielle: bombeiro pega 4 anos por atrapalhar investigações
Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do crime
atualizado
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O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (12/2): o bombeiro Maxwell Simões Correa foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de justiça. Ele foi acusado pelo Ministério Público de atrapalhar as investigações sobre o crime que aconteceu em 14 de março de 2018. As informações são do G1.
A autorização do cumprimento da pena em regime aberto e a determinação que Maxwell preste serviços à comunidade partiram do juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da 19ª Vara Criminal.
Maxwell Simões foi preso em junho do ano passado. Segundo o MP, o bombeiro era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato.
Júri popular
Os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram que Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, acusados de participação no assassinato de Marielle e motorista Anderson Gomes vão a júri popular.
Marielle e Anderson foram atingidos por tiros de uma submetralhadora, no dia 14 de março de 2018, por homens em um carro que seguia o que eles estavam, na região central do Rio.
Ronnie Lessa é apontado na denúncia como o autor dos disparos. Ele estaria no banco de trás do Cobalt que perseguiu o veículo da vereadora. Segundo a investigação, Élcio de Queiroz dirigia o Cobalt usado para perseguir as vítimas.
Os dois foram presos no 12 de março de 2019, dois dias antes de o crime completar um ano. O mandante do assassinato de Marielle ainda segue desconhecido.