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Caso Marielle: após bilhete, Moraes manda PF ouvir delegado preso

Rivaldo Barbosa enviou súplica ao ministro do Supremo Tribunal Federal. O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro está preso desde março

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
O chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa Caso Marielle - Metrópoles
1 de 1 O chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa Caso Marielle - Metrópoles - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa deve prestar depoimento na Polícia Federal. A determinação veio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um bilhete com uma “súplica”.

Barbosa está preso por supostamente ter participado do planejamento do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele também teria atuado para proteger os mandantes da execução da parlamentar, que foi executada junto com o motorista dela, Anderson Gomes. As informações são do O Globo.

O delegado da Polícia Civil do Rio enviou um bilhete a Moraes no qual ele fazia a solicitação para prestar depoimento. “Ao Exmo. Ministro, por misericórdia, solicito que V. Exa. faça os investigadores me ouvirem, pelo amor de Deus”, anotou Barbosa de próprio punho.

O desejo de prestar depoimento já havia sido manifestado pelo ex-chefe da Polícia Civil há cerca de um mês. À época, o pedido foi feito por meio de uma petição direcionada ao STF.

Moraes deu cinco dias de prazo para que os investigadores da Polícia Federal ouçam Barbosa. “Senhor delegado, e encaminho-lhe os termos da decisão de cópia anexa para adoção das providências necessárias ao seu cumprimento, no sentido de proceder à oitiva do denunciado Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior”, determinou.

Reprodução de bilhete Rivaldo Barbosa

No dia 24 de março foram presos, além de Barbosa, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. Eles são, respectivamente, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e deputado federal pelo Rio de Janeiro. Os Brazão foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo envolvimento na morte da vereadora e do motorista dela.

Os três foram citados na delação premiada do assassino confesso no crime, Ronnie Lessa. A motivação do caso seria a atuação de Marielle na contra a regularização de áreas de interesse dos irmãos e da milícia no Rio de Janeiro.

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