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Caso Marielle, após 2 mil dias: “Tempo demais sem justiça”, diz viúva

Ministra Anielle Franco, irmã de Marielle, e Monica Benicio, viúva, se unem à campanha “2 mil dias é tempo demais” e cobram Justiça

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Na data em que os assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam 2 mil dias, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a viúva da vereadora, Monica Benicio, usaram as redes sociais nesta segunda-feira (4/9) para homenageá-los e cobrar justiça pelo crime.

Marielle e Anderson foram executados em março de 2018, no Rio de Janeiro, e a investigação nunca foi concluída. Dando voz à campanha “2 mil dias é tempo demais”, Monica lembrou o legado da companheira.

Perdemos uma parlamentar democraticamente eleita para defender as minorias. O assassinato de Marielle é um crime político contra milhares de brasileiros. Exigimos saber a resposta: quem mandou matar Marielle, e por quê”. 

Quando matam a voz que defendia as mulheres, negros e negras, LGBT+, a favela e todos os grupos marginalizados nessa frágil democracia, querem enterrar qualquer projeto de justiça social. Por isso, 2 mil dias é tempo demais. O Brasil precisa saber quem mandou matar Marielle”, seguiu. 

Irmã de Marielle e ministra do governo Lula, Anielle Franco publicou uma homenagem nas redes sociais. Falou sobre saudades, e lembrou de momentos íntimos das duas.

Veja os posts:

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Caso em aberto

O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram a vereadora e o motorista, e o ex-policial militar Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu a política após ela sair de um evento na Lapa, zona central do Rio, foram presos em 2019.

Os motivos e os mentores do atentado permanecem desconhecidos. Em julho, a investigação ganhou um novo capítulo após a delação premiada de Elcio de Queiroz, que confirmou Ronnie como autor dos disparos, além de levar à prisão de um terceiro suspeito, o  ex-bombeiro Maxwell Simões.

A resolução do crime é uma das prioridades do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele tomou como tarefa pessoal a elucidação do caso. Em fevereiro, determinou que a Polícia Federal entrasse na investigação.

Em uma das últimas atualizações sobre o episódio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou, por unanimidade, o recurso em que as famílias da parlamentar e do motorista Anderson Gomes pedem acesso aos autos da investigação sobre os mandantes do crime.

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