Caso Kathlen: quatro PMs prestam depoimento na Delegacia de Homicídios
Eles participaram da ação que resultou na morte da design de interior na terça-feira (8/6). A Polícia Civil recolheu 21 armas para exame
atualizado
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Rio de Janeiro – Quatro policiais militares que participaram da ação que resultou na morte da design de interiores Kathlen Oliveira Abreu, 24 anos, grávida de quatro meses, estão prestando depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, zona oeste, na tarde desta quinta-feira (10/6).
A Polícia Civil apreendeu 21 armas, 12 fuzis e nove pistolas para saber se o tiro que atingiu Kathlen no tórax partiu de uma delas. Cinco PMs já foram ouvidos. Eles negaram o crime e alegaram que foram sete disparos. O grupo é da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade do Lins de Vasconcelos, onde a morte ocorreu, na zona norte, na última terça-feira (8/6).
Uma investigação independente da Delegacia de Homicídio da Capital, sobre as circunstâncias da morte da design de interiores, será feita pelo Ministério Público (MP), que atua junto à Auditoria de Justiça Militar.
O MP recebeu informações de que os PMs estavam na casa de um morador fazendo uma tocaia, chamada também de cavalo de troia, para esperar os criminosos. Invasão de domicílio é considerada um crime militar.