Caso Henry: versões de Jairinho e Monique divergem em depoimento
Jairinho diz que tomou um remédio para dormir e foi acordado pela mãe do menino para socorrê-lo; Monique afirma que foi Jairo quem a acordou
atualizado
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Rio de Janeiro – O vereador cassado Jairinho, interrogado nesta segunda-feira (13/6) no II Tribunal do Júri, apresentou versões divergentes das postas por Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, em depoimento em 9 de fevereiro. Os dois são acusados pela morte da criança, aos 4 anos.
De acordo com o depoente, na noite em que Henry morreu, em 8 de março de 2021, ele foi acordado por Monique para ajudar a socorrer a criança.
Segundo o ex-parlamentar, ele havia tomado um remédio para dormir – medicamento este que teria sido prescrito por uma psiquiatra devido à síndrome do pânico que surgiu após um infarto sofrido pelo seu pai, em 2005.
No entanto, essa versão é contrária à da professora, que informou ter sido acordada por Jairinho e informada que o menino tinha caído da cama em outro quarto do apartamento.
Em depoimento, Monique afirmou que, ao chegar ao quarto em que seu filho se encontrava, o menino “estava gelado e olhando para o nada”.
“Sinceramente, acho que três pessoas sabem o que aconteceu, meu filho, Deus e o Jairinho. Porque quem me acordou foi ele. Se aconteceu alguma coisa, foi ele. Nós vamos comprovar que eu estava dormindo e quem estava acordado era ele”, disse a professora na época.
Ao longo do depoimento nesta segunda-feira, o ex-vereador reforçou diversas vezes que Henry não apresentava sinais de maus-tratos. “Esse negócio do Henry ser maltratado não é verdade, era justamente o contrário. Todo mundo sabe que ele nunca teve um roxo”, assegurou.
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