Caso Henry: polícia indicia Jairinho e Monique por tortura e homicídio
Os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) também pediram a prisão preventiva do casal
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito sobre a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, nesta segunda-feira (3/5). O padrasto do menino, o médico e vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho (sem partido), e a mãe da criança, Monique Medeiros, foram indiciados por homicídio qualificado, com emprego de tortura.
Os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) pediram a prisão preventiva do casal. Eles estão cumprindo prisão temporária de 30 dias, desde o dia 8 de abril, determinada pelo 2º Tribunal do Júri, por suspeitas de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.
O inquérito foi enviado para o Ministério Público, que vai decidir se denuncia o casal pelos mesmos crimes ou não.
Nesta segunda, Henry completaria 5 anos. Em carta enviada a familiares, divulgada pelo Fantástico, Monique disse que Jairinho é um “homem ruim, doente, psicopata e esquizofrênico”. Em entrevista ao Metrópoles, o pai de Henry, Lionel Borel, afirmou que Jairinho é um assassino.
O casal negou envolvimento no crime e alegou acidente doméstico. Mas laudos revelaram que o menino morreu por agressões que causaram 23 lesões.
De acordo com as investigações, Jairinho dava bandas, chutes e pancadas na cabeça do menino. O vereador, Monique e a babá de Henry teriam mentido quando disseram que a relação da família era harmoniosa.
Já na prisão, Monique e Jairinho, que eram defendidos por André Barreto, contrataram novos advogados. A defesa de Monique pediu novo interrogatório, mas os investigadores não acharam importante para mudar o rumo do caso.
Na sexta (30/4), a polícia indiciou Jairinho pelo crime de tortura em outra investigação, que apurava agressões contra a filha de Natasha de Oliveira Machado, ex-namorada do político carioca. Hoje, a menina tem 13 anos.