Caso Henry: juíza pede reforço no policiamento para primeira audiência
Também haverá maior rigor e controle do acesso à plateia, uma vez que “se trata de fato rumoroso, que ganhou notoriedade na mídia nacional”
atualizado
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Rio de Janeiro – A primeira audiência de instrução e julgamento do Caso Henry marcada para 6 de outubro, às 9h30, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contará com reforço no policiamento solicitado pela juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri. Também haverá maior rigor e controle do acesso à plateia, uma vez que a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, “se trata de fato rumoroso, que ganhou notoriedade na mídia nacional”.
A audiência é o primeiro passo para decidir se o futuro dos acusados pela morte do menino, a mãe dele, a professora Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, Dr. Jairinho. O ex-parlamentar, que teve seu registro como médico suspenso, e Monique foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por tortura e homicídios triplamente qualificado.
Na decisão, a magistrada manteve o aditamento da denúncia — com inclusão de pedido de indenização ao pai de Henry Borel Medeiros — feito pelo MPRJ. O despacho foi publicado nesta quarta-feira (8/9).
A juíza Elizabeth Louro, no entanto, não aceitou a alegação da defesa do ex-vereador de que um dos telefones dele apreendido pela polícia havia sido usado, mesmo estando em posse das autoridades. O aparelho foi recolhido pela polícia em 8 de abril, data em que o casal foi preso.