Caso Henry: juiz mantém prisão de Jairinho e Monique por “crime cruel”
Magistrado do 2º Tribunal do Júri também aceita pedido do Ministério Público de indenização de R$ 1,5 milhão ao pai do menino Leniel Borel
atualizado
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Rio de Janeiro – Acusados da morte do menino Henry Borel em 8 de março deste ano, o padrasto e médico Jairo Souza dos Santos Junior, o Dr. Jairinho, e a mãe Monique Medeiros vão continuar presos. “Se imputam aos acusados delitos dos que teriam sido cometidos de forma cruel (…) contra criança de tenra idade”, afirmou o juiz em exercício Daniel Werneck Cotta, do 2ª Tribunal do Júri.
O magistrado aceitou o pedido do Ministério Público para o pagamento de indenização de R$ 1,5 milhão a Leniel Borel, pai do garoto. Para determinar a manutenção da prisão de Jairinho e Monique, o juiz alegou ainda que o então casal teria forçado a testemunha a mentir em depoimento para impedir a elucidação do crime.
Uma das testemunhas que teria mentido em depoimento foi a babá Thayna de Oliveira Ferreira, de 25 anos. Primeiro, ela alegou que a família vivia em harmonia e só ao ser ouvida novamente revelou que contara a Monique que Henry sofria com as agressões de Jairinho.
Em junho, a Câmara de Vereadores cassou o mandato de Jairinho, primeiro parlamentar da história do Rio a sofrer um processo de cassação. A votação foi por unanimidade.