Caso Henry: Jairinho e Monique serão ouvidos nesta quarta-feira (9/2)
Ex-casal é acusado da morte do menino. Garoto morreu em março/21 e, segundo denúncia, foi torturado por Dr. Jairinho
atualizado
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Rio Janeiro – Acusados pela morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, o ex-casal Monique Medeiros e Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, será interrogado nesta quarta-feira (9/2), no Rio de Janeiro.
O interrogatório ocorrerá a partir das 9h30, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e será feito pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, que julga o crime. A professora e mãe de Henry e seu ex-namorado são réus pela morte da criança, que aconteceu no dia 8 de março de 2021.
Acompanhe o julgamento:
De acordo com a denúncia, Henry Borel foi vítima de torturas realizadas por Dr. Jairinho, no apartamento em que residia com o casal, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.
Histórico
A audiência de instrução e julgamento começou no dia 6 de outubro do ano passado. Na data, 10 testemunhas de acusação foram ouvidas, entre elas o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel, que foi casado com Monique.
Na segunda audiência, em 14 de dezembro, foi ouvida a última testemunha de acusação e, em seguida, as testemunhas de defesa do Dr. Jairinho. No dia seguinte, 15/12, prestaram depoimento as testemunhas arroladas pela defesa de Monique Medeiros.
Advogado do goleiro Bruno
Jairinho trocou de advogados no processo em que é réu acusado de torturar e matar Henry Borel. Agora, assumem sua defesa Lúcio Adolfo da Silva e Telmo Bernardo Batista.
Os dois novos procuradores têm um currículo de clientes “famosos”. Lúcio Adolfo era advogado do goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos e três meses por matar Eliza Samudio.
Após o depoimento do ex-casal, o próximo passo do processo serão apresentadas as alegações finais da acusação e da defesa. A fase seguinte será o julgamento pelo júri popular. Caso a juíza entenda que não houve intenção de matar, o caso será redistribuído.
Relembre
Jairinho e Monique estão presos desde 8 de abril, um mês após a morte do menino. Eles foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por homicídio qualificado (por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 14 anos), tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.