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Caso Henry: imagens mostram menino poucas horas antes de morrer; veja

Polícia investiga morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, na madrugada de 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro

atualizado

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Henry Borel Medeiros
1 de 1 Henry Borel Medeiros - Foto: Reprodução redes sociais

Imagens obtidas pelo Fantástico, da TV Globo, e divulgadas neste domingo (28/3), mostram os últimos momentos do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, com vida. A polícia investiga a morte do menino, na madrugada de 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro (leia mais abaixo).

Nas gravações, a mãe de Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, segura o filho no colo. Em depoimento, ela disse que “Henry chorava muito e até chegou a vomitar”.

À polícia, Monique afirmou que Henry havia passado o fim de semana com o pai, Leniel Borel. Relatou que Henry não queria voltar para a casa de Leniel.

Para acalmar Henry, a mãe levou o filho a uma padaria perto de onde moram, para comprar algo para comer, depôs Monique no inquérito.

Em outro momento, imagens do condomínio onde moram Monique e o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto de Henry, mostram o parlamentar usando o elevador e saindo do prédio.

Ao depor, Dr. Jairinho afirmou que ficou preocupado com a demora de Monique e Henry em retornar para casa e resolveu descer.

Já de volta ao condomínio, imagens de dentro do elevador mostram Jairo passando a mão da cabeça da criança, que ficou quieta no colo da mãe.

Ao Fantástico, Lenial afirmou que o filho já havia relatado que não queria ir para a casa da mãe e que preferia ficar com a avó. “O que eu quero saber é: como foi, quem foi e porque fizeram isso com o meu filho”, declarou.

Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

Investigações

Como parte da investigação da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) fizeram uma espécie de reconstituição do último dia do menino, no domingo, quando estava em companhia do pai. Eles recolheram imagens de câmeras do circuito interno de um shopping, onde o garoto foi a um parquinho, e do condomínio em que Leniel Borel mora.

No dia 17, Monique e Dr. Jairinho foram ouvidos, separadamente, por cerca de 12 horas na 16ª DP. De acordo com a polícia, a mãe e o namorado só foram ouvidos nove dias depois do crime, porque Monique estaria em estado de choque, sob efeito de medicamentos.

No depoimento, ambos afirmaram que estavam em um quarto vendo série e, quando foram dormir, a mãe encontrou Henry caído no chão, ao lado da cama, com as extremidades frias e com dificuldade para respirar. Monique disse à polícia que acredita que o menino tenha caído da cama.

A equipe médica que atendeu Henry no hospital da Barra; a empregada da casa onde o menino morava com a mãe e o padrasto; a avó materna e uma ex-namorada de Jairinho prestaram depoimento aos policiais.

No dia 26, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônica de todos os investigados, como pai, mãe, padrasto e avó materna, e a apreensão dos telefones celulares de todos. Policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em três endereços diferentes: da família de Monique, de parentes de Jairinho e na casa do pai de Henry.

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