Caso Henry: defesa de Monique vai pedir um novo interrogatório
Advogados querem que ela preste novo depoimento. Da primeira vez que foi ouvida, a mãe do menino alegou que não sabia das agressões
atualizado
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Rio de Janeiro – Os novos advogados da professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, vão pedir à 16ª DP (Barra da Tijuca), zona oeste do Rio, nesta quarta-feira (14/4) novo interrogatório dela sobre a morte do filho, em 8 de março.
No primeiro depoimento, ao qual o Metrópoles teve acesso, no dia (17/3), ela não mencionou agressões cometidas pelo padrasto e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).
Mãe e padrastro estão presos desde 8 de abril e o Ministério Público apura se eles tiveram regalias na cadeia. Em um dos trechos das declarações, Monique alegou que ela e Jairinho iriam “passar por isso unidos”. E completou: “Que perguntada sobre o que acredita que tenha causado tais lesões, a declarante afirmou que não tem certeza, mas imagina que o filho Henry tenha acordado, ficado em pé sobre a cama, se desequilibrado ou tropeçado no encosto da cama e caído no chão”, afirmou Monique.
À época, mãe e padrasto eram defendidos pelo advogado André França. A nova defesa de Monique, composta por Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, informou em nota que vai formular “requerimento de novo interrogatório de Monique Medeiros”.
Agressões
Jairinho e Monique estão presos temporariamente por 30 dias por determinação do 2º Tribunal do Júri. Segundo a polícia, eles serão indiciados por homicídio qualificado e tortura.