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Caso Henry: defesa de Jairinho pede laudo de avaliação psicológica

Advogados alegam que procedimento é de “extrema relevância à defesa de Jairo”. Duas psicólogas foram contratadas para realizar serviço

atualizado

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Jairinho, indo fazer exame de corpo delito no IML do Rio
1 de 1 Jairinho, indo fazer exame de corpo delito no IML do Rio - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A defesa do médico e ex-vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, enviou à Justiça um documento em que pede a realização de um laudo de avaliação psicológica do réu, preso desde 8 de abril pela morte do enteado, Henry Borel Medeiros, 4. A mãe do menino, Monique Medeiros, também é ré pelo crime, que ocorreu em 8 de março.

No pedido, os advogados Braz Sant’anna e Daniela Laboragine argumentam que o procedimento é de “extrema relevância à defesa de Jairo” e será realizado por duas psicólogas contratadas pela família: Raquel Veloso da Cunha e Helena Magalhães Soares Pinto.

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Monique é acusada pela morte do filho, Henry
Monique Medeiros chora no julgamento
Em audiência, o pai falou sobre os medos relatados por Henry
Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão
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Dr. Jairinho e Monique Medeiros

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Monique é acusada pela morte do filho, Henry

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Monique Medeiros chora no julgamento

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Em audiência, o pai falou sobre os medos relatados por Henry

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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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O documento diz que o laudo será resultado de “entrevistas e aplicação de instrumentos psicológicos validados cientificamente”. As profissionais recomendam que as sessões sejam realizadas em três dias nos períodos de manhã e tarde, entre 9h e 17h.

Cada encontro, segundo elas, deve durar, no mínimo, quatro horas, de acordo com os intervalos aos quais Jairinho tem direito na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, conhecida como Bangu 8.

“Do exposto, requer seja deferido o pleito defensivo, por ser de extrema relevância à defesa de Jairo, expedindo-se ofício à Direção da Unidade Prisional – Bangu 08, para que sejam adotadas as medidas necessárias à realização das reuniões com as psicólogas”, escreveu a defesa de Jairinho no pedido.

Jairinho e Monique respondem ao processo no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. A próxima audiência está marcada para começar em 14 de dezembro. Na sessão, testemunhas de defesa serão ouvidas.

Henry Borel foi levado pelo ex-casal ao Hospital Barra D’Or, na zona oeste da cidade, e deu entrada na unidade já morto. Ambos alegaram acidente doméstico, mas um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou 23 lesões por agressões.

O padrasto também é acusado de agressão a outras duas crianças e responde por estupro contra a ex-namorada Débora Mello Saraiva.

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